Pronto-Socorro do Hospital Municipal de Foz é restrito para encaminhamentos de outros equipamentos de saúde

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Foto: Christian Rizzi/PMFI

Pacientes devem buscar primeiro atendimento nas UBS ou UPAs que, se necessário, encaminham para o hospital; fluxo visa dar agilidade e mais segurança para pacientes graves

A equipe do Hospital Municipal Padre Germano Lauck alerta a população para que evite buscar atendimento no pronto-socorro da instituição. O setor é específico para atendimento dos pacientes em estado grave, encaminhados por meio das Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento.

Mensalmente, cerca de 1.500 pessoas são atendidas no Pronto-Socorro do hospital, oriundas dos municípios que integram a 9.ª Regional de Saúde. Frequentemente, por falta de informação ou na expectativa de agilizar, moradores iguaçuenses optam pela busca direta, sem respeitar o protocolo. A conduta interfere diretamente na qualidade do acolhimento de quem muitas vezes corre risco de morte e está a caminho dentro de uma ambulância.

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A coordenadora do Pronto-Socorro do hospital, Tathiana Hermida Fagundes, solicita a compreensão dos pacientes. “Recebemos usuários que procuram nosso atendimento com febre, infecção urinária, pneumonia,pequenos machucados. Somos um hospital de retaguarda para internação de pacientes, o que é muito diferente de um pronto-atendimento”, explica.

Por isso, é fundamental a compreensão da população que, em casos de sintomas de febre, gripe ou ferimentos, busquem uma das 29 Unidades Básicas de Saúde e, ainda, a UBS 24 horas Padre Ítalo, ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) Dr. Walter Cavalcante Barbosa, no Morumbi, e João Samek, no Jardim das Palmeiras. Caso haja necessidade, será feito o encaminhamento para o hospital.

Melhoria no fluxo

“Precisamos do apoio da população, num esforço conjunto, para que o fluxo de emergência tenha a celeridade necessaria e também melhorando a eficiência do serviço”, afirma a diretora técnica do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, a médica Bárbara Castro.

Segundo a diretora, o pronto-socorro de uma unidade hospitalar tem a sua própria complexidade e, quando assume esse primeiro atendimento, prejudica a resolutividade dos casos. “Precisamos tornar o processo de trabalho mais dinâmico, otimizando nossos serviços, equilibrando as demandas e desafogando a instituição hospitalar, contribuindo assim com a qualidade dos serviços oferecidos”.

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