Deltan Dallagnol e sua turma de Curitiba tentam obter o controle de um fundo de R$ 2,5 bilhões, proveniente de um acordo entre a Lava-Jato e a Petrobras.
É justamente por isso que eles estabeleceram uma cláusula no acordo de que o MPF ficaria responsável por constituir uma fundação privada, sem fins lucrativos, para fins sociais, com sede em Curitiba. As informações são de Pedro Carvalho na Veja.
Acontece que o que o MPF já tem, desde 1985, a Fundação Pedro Jorge, cuja mantenedora é a Associação Nacional dos Procuradores da República.
Para se ter uma ideia, o orçamento total da PGR em 2018 foi de 3,84 bilhões.
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República esclarece que a Fundação Pedro Jorge é filantrópica, voltada para a responsabilidade social. A ANPR diz ser favorável à ideia da fundação idealizada pela Operação Lava Jato).