PSS é tapar buracos, não é fazer gestão pública, diz Maria Letícia sobre projeto de Greca em Curitiba

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A vereadora Maria Letícia foi à tribuna nesta segunda-feira (1º) tecer duras críticas a gestão do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

Maria Letícia cumprimentou os servidores que lotavam a Casa de Leis, que acompanhavam as discussões e a votação do projeto que trata do não vínculo trabalhista no município, “o que vai interferir profundamente nas suas carreiras”, ressaltou.

“A descontinuidade das políticas públicas é que responde por maca nos corredores dos hospitais, falta de vagas nas escolas. Esta descontinuidade é a nossa grande preocupação também”, disse.

Maria Letícia fez coro aos demais colegas que afirmaram que a falta de servidores é motivo de reclamação constante da população curitibana.

Na avaliação da vereadora, a criação do Processo Seletivo Simplificado (PSS), que na prática terceiriza o serviço nas repartições públicas, é um tapa buraco e “tapar buracos não é fazer gestão”.

Ela informou que foi buscar no Ministério Público para identificar o que significa emergência, expressão utilizada para tratar da falta de médicos nas unidades de saúde.

“Emergência não é falta de médicos nas unidades de saúde. Chama-se falta de gestão”, disparou Maria Letícia.

De acordo com ela, um servidor de PSS, que tem outras funções e salários diferentes dos efetivos, acaba gerando distorções no atendimento à população.

“Lembro um funcionário que estava nos últimos seis meses de PSS do seu contrato, não atendia o telefone. O que se pode fazer com uma pessoa sem compromisso? Essa é uma questão de tapa buraco e tapa buraco não é coisa de gestor”, ressaltou.

Assista abaixo a íntegra do pronunciamento da vereadora

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