‘Refugiados da pandemia’, paraguaios deixam Brasil e esperam dias na Ponte da Amizade para entrar em seu país

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Todos os dias, de 150 a 200 paraguaios chegam à Ponte da Amizade, que une Brasil e Paraguai em Foz do Iguaçu, na esperança de voltar para casa.

O roteiro ficou conhecido nas últimas semanas, motivado pela pandemia do Coronavírus, que trucidou da noite para o dia planos e projetos dos chamados “refugiados sanitários”, destacou o G1.

Quase todos moravam em São Paulo e, apesar das enfáticas orientações contrárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), passam várias horas e até mesmo dias aglomerados na ponte.

A longa espera, mesmos com os riscos que motivam preocupação da OMS, é recompensada com o sinal verde para retornar a sua terra natal, onde esperam receber ajuda de parentes e amigos.

A autorização depende, informaram jornalistas paraguaios que cobrem a região, do Conselho de Defesa Nacional.

O Paraguai, que teve até agora 208 contágios e oito óbitos, decretou quarentena total em meados de março e, por demanda da sociedade, a medida continua vigente.

O controle é tão rigoroso que afeta até mesmo os paraguaios que decidem retornar por terra, caminhando.

Atualmente, 1.067 pessoas estão em albergues no lado paraguaio da fronteira.

Do total repatriado, 15 estavam contagiados pela Covid-19, infecção provocada pelo novo Coronavírus.

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