Unidade de conservação mantida pela Itaipu integra rede de locais que se destacam pela conservação, pesquisa e desenvolvimento sustentável
O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), da Itaipu Binacional, segue como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. A renovação por mais quatro anos foi aprovada por unanimidade na reunião anual do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, na última quarta-feira (23). O RBV recebeu o título pela primeira vez em 2018.
Os Postos Avançados (PAs) são verdadeiras “Vitrines” da Reserva da Biosfera e demonstram na prática a implementação dos princípios do programa “O Homem e a Biosfera” da Unesco, ao qual o Brasil aderiu em 1974. O objetivo central do programa é promover o conhecimento, a prática e os valores humanos para implementar as boas relações entre as populações e o meio ambiente em todo o planeta.
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Para que um local seja reconhecido como Posto Avançado da RBMA é necessário que ali se desenvolvam de forma permanente e exemplar pelo menos duas das três funções de uma Reserva da Biosfera (conservação, desenvolvimento sustentável e conhecimento tradicional e científico). O título é concedido pelo Conselho Nacional da RBMA com validade de quatro anos, renováveis por tempo indeterminado mediante processo bastante rigoroso.
O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) é referência em conservação de fauna e flora há 39 anos, recebendo milhares de visitantes anualmente. O título é um reconhecimento da relevância das ações socioambientais da Itaipu para o bioma Mata Atlântica e para a humanidade, além de confirmar a sinergia entre os esforços da Itaipu Binacional para o meio ambiente e os compromissos globais assumidos pelo Brasil, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, por exemplo.
Ao todo, são 69 Postos Avançados localizados em 14 estados brasileiros. A rede inclui várias reservas privadas, centros de pesquisa, aldeias indígenas, um mosteiro zen budista, centros de educação ambiental e polos de ecoturismo. Destacam-se sedes de importantes instituições de proteção à fauna, como o Projeto TAMAR (Tartarugas Marinhas), o Projeto Mico-Leão Dourado e o Projeto Baleia Jubarte, entre outros.