Reitor da UFPR diz que universidades federais se inviabilizam com novos cortes

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nesta quarta (5) um comunicado oficial a respeito do novo contingenciamento (5,8%) no orçamento do Ministério da Educação, que atinge diretamente as Universidades Federais, que já acumulam cortes orçamentários sucessivos ao longo dos últimos anos.

Destaca o Bem Paraná que o montante do corte chega a R$ 328,5 milhões. “Isso depois de um corte anterior de 7,2%. Isso a três meses de acabar o ano. Com isso, universidades se inviabilizam”, postou o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo, que também é presidente da Andifes.

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” Lamentamos, a edição deste Decreto que estabelece limitação de empenhos quase ao final do exercício financeiro, mais uma vez inviabilizando qualquer forma de planejamento institucional, quando se apregoa que a economia nacional estaria em plena recuperação. E lamentamos também que seja a área da educação, mais uma vez, a mais afetada pelos cortes ocorridos”, diz a nota, assinada pela diretoria Executiva da Andifes.

O Decreto 11.216 contingenciou recursos de todos os ministérios, mas o MEC foi o que mais sofreu (quase 50% do total).

Considerando a já preocupante situação financeira vivenciada pelas universidades federais, agravada pela edição de novo Decreto, a Diretoria da Andifes está convocando uma reunião extraordinária de seu conselho pleno, para esta quinta (6), às 10h, em modalidade remota, para discutir o contexto e debater as ações e providências.

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