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Representantes da hotelaria e turismo vão a Brasília para a sanção presidencial do PERSE

A iniciativa, criada em maio de 2021, é fundamental para socorrer as empresas do setor que envolve mais de 50 atividades econômica
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Representantes do setor de gastronomia e entretenimento prometem lotar Brasília para sanção da lei que mantém o PERSE

A quarta-feira (22) será de mobilização em Brasília (DF), de representantes da hotelaria, turismo, eventos e gastronomia de todo o país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai sancionar, às 16h, o projeto de lei número 1026/2024, que reestabelece o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

A iniciativa, criada em maio de 2021, é fundamental para socorrer as empresas do setor que envolve mais de 50 atividades econômica e foi o mais afetado pela pandemia da covid-19.

Foz do Iguaçu será representada, no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, pelo vice-presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) Paraná Regional Oeste, Nilson de Nadai, pela Gerente da Divisão de Iniciativas de Turismo da Itaipu Binacional, Aline Teigão e pelo Diretor de Turismo do Parque Tecnológico Itaipu, Yuri Benites.

Empresários dos setores de turismo e hotelaria do Destino Iguaçu, já estiveram presentes em Brasília outras três vezes, entre os meses de março e abril, no Congresso Nacional, em defesa da manutenção do Programa.

A convocatória para a presença dos representantes iguaçuenses foi feita pelo presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, a convite também dos Ministros de Estado do Turismo, Celso Sabino e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

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O PERSE beneficia de hotéis a produtoras publicitárias, incluindo ainda bufês, bares e restaurantes, agências de viagens, parques de diversões, produção de espetáculos, cinemas, transporte fretado e excursões, doxografia e filmagens de festas, entre outros.

Panorama

Os estabelecimentos contemplados pelo PERSE têm direito de até 70% de desconto sobre o valor total da dívida e prazo máximo de até 145 meses para pagamento, com redução de até 100% de juros e multas.

O programa também zera cobrança de impostos federais. No início de março, mais de 1,2 mil lideranças de todo o país bateram à porta do Congresso Nacional numa última tentativa de manter o programa, o que acabou ocorrendo.

Na ocasião, aproximadamente 30 lideranças de Foz do Iguaçu foram até a capital federal. De acordo com as lideranças, muitas empresas locais ainda estão pagando financiamentos que foram feitos na pandemia para não fechar.

“Muitos dos nossos associados realizaram investimentos de pequena, média e grande monta antes da pandemia”, lembra Fabio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar).

“Só que não deu tempo de recompor ao menos parte dos recursos investidos, isso porque, os empreendimentos ficaram de portas fechadas devido à emergência em saúde pública, a partir de maço de 2020”, ressaltou Aguayo.

O setor, ainda segundo ele, emprega mais de 23 milhões de trabalhadores em todo país, que poderiam ser afetados caso o PERSE fosse extinto. A estimativa é que 95% das empresas, buscaram financiamento para garantir a sobrevivência e o programa veio para socorrer e manter os empregos.

Com informações do GDia

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