Os agrotóxicos trazidos ilegalmente do Paraguai e da Argentina, junto com lotes produzidos no Brasil, sem a documentação exigida, foram inicialmente armazenados no depósito da Receita Federal em Foz do Iguaçu.
Atualmente esses produtos estão sendo preparados para transporte até Goiânia, onde serão incinerados em fornos capazes de alcançar temperaturas superiores a 1.000 °C.
O processo inclui o acondicionamento em sacos plásticos, transferência para tambores metálicos lacrados e finalização com selagem das tampas utilizando lacres de aço.
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Entre os produtos apreendidos estão substâncias como Paraquat, Tiametoxan e Benzoato de Emamectina, todos proibidos no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido aos graves riscos que representam para a saúde humana e ao meio ambiente.
“A Receita Federal destaca os graves perigos para a saúde pública e ao meio ambiente associados ao uso desses agrotóxicos ilegais, que podem resultar em intoxicações agudas e impactos ambientais adversos. O Paraquat, especialmente, tem sido o defensivo agrícola mais apreendido, com a maioria dos casos registrados provenientes da Argentina. O significativo número de apreensões demonstra a necessidade urgente de abordar essa questão”.
Os responsáveis pelo contrabando enfrentam severas punições, podendo ser condenados a até nove anos de reclusão, além da apreensão dos produtos e veículos relacionados, conforme estipulado no Artigo 56 da Lei nº 14.785/2023.