Saúde e educação serão pautas prioritárias de Rosa Maria

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Com a sua candidatura a deputada estadual pelo MDB confirmada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a psicóloga Rosa Maria tem desde terça-feira, 16, dias repletos de encontros, reuniões, caminhadas e conversas com os moradores de Foz do Iguaçu e região. “Aceitei esse desafio e agora ninguém me segura”, brinca Rosa Maria já acostumada com as campanhas eleitorais do companheiro e marido, o prefeito Chico Brasileiro (PSD).

Ex-secretária de Direitos Humanos e da Saúde, a servidora pública afirma que os exitosos projetos da administração pública municipal podem ser incluídos em políticas públicas estaduais e estendidos às demais cidades brasileiras. Rosa Maria aponta os programas FozComunidade, Orçamento Participativo e as ações levadas na educação – como os cartões material escolar e de leitura, o ensino integral nas escolas e centros de educação infantil e o ensino de línguas estrangeiras (inglês e espanhol – e na saúde.

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“Tivemos bons projetos e uma boa experiência, eu diria até vitoriosa, no enfrentamento da pandemia. Mas o fundamental, num primeiro momento, é garantir recursos para o equilíbrio dos custos de manutenção de despesas do Hospital Municipal Padre Germano Lauck que já atende, além de Foz, é claro, as cidades da região e parte dos brasileiros que moram no Paraguai”, diz Rosa Maria.

Nesta entrevista, entre encontros e reuniões, Rosa Maria respondeu sobre a participação da mulher na política, a escolha pelo MDB, a defesa do SUS e as pautas que pretende defender a partir de 2023 na Assembleia Legislativa do Paraná. Leia a seguir, os principais trechos.

Por que entrou na política?

Participo ativamente da política desde a época de estudante, mas aceitei esse desafio de disputar um cargo eletivo porque entendo que é importante participar mais efetivamente da política. As transformações da sociedade passam, necessariamente, por decisões políticas e para construir políticas públicas que melhorem a vida das pessoas, é preciso estarmos nos espaços de poder.

Por que o MDB?

O MDB é um partido histórico que sempre lutou pela democracia, tem uma vida orgânica forte em Foz do Iguaçu e quando fui convidada entendi que nesse momento é o ideal. Vou contribuir na reconstrução do partido como já afirmaram os principais dirigentes do MDB.

Por que a candidatura a deputada estadual?

Foz do Iguaçu e as cidades da região oeste precisam de mais representatividade política, de alguém que conheça verdadeiramente as necessidades de cada cidade, da sua gente e que vá lutar por mais recursos que melhorem as condições para as pessoas. Quero um mandato efetivo, participativo, quero aprender muito e levar todas as experiências na administração pública de Foz como referências para outras cidades e para o próprio Estado.

Sua candidatura e atuação política fazem parte da proposta da participação da mulher nos espaços públicos?

Sem dúvida a participação da mulher na política faz a diferença, pois temos um olhar mais amplo, podemos construir políticas públicas mais inclusivas e as casas de leis precisam ser ocupadas com mais equidade de gênero.

Em relação à saúde, quais programas, projetos e propostas que devem se tornar políticas públicas?

A minha maior defesa será buscar mais recursos e melhores condições pro Hospital Municipal que é nossa referência e precisa de mais estrutura. Também quero ampliar o atendimento na atenção primária e isso, necessariamente, passa por mais investimentos. Essa efetivação depende do apoio do governo estadual e vou lutar por isso. Esses investimentos vão ampliar o atendimento da saúde pública na região.

Por que a defesa do SUS?

O SUS é o que temos de mais importante como política pública em nosso país e isso se evidenciou, ainda mais, durante a pandemia. É preciso fortalecer o SUS e dar garantias para que siga salvando vidas. Fui e sempre serei uma grande defensora do SUS. Alguns projetos, iniciativas e programas desenvolvidos no SUS em Foz devem se tornar políticas públicas perenes, perpassando os governos.

Quais são as principais propostas nas áreas de educação, direitos humanos, habitação, meio ambiente?

Queremos buscar mais recursos para viabilizar os centros de educação infantil em tempo integral, temos que melhorar as estruturas dos colégios estaduais, construir mais quadras nesses espaços e possibilitar que os jovens tenham mais acesso a prática de esporte. Vou lutar ainda pelo fortalecimento das universidades públicas, propor políticas públicas em defesa dos direitos da mulher, da população LGBTQIA+, da infância e juventude, contra a discriminação e a violência, entre outras.

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