Anúncio foi feito pelo secretário estadual de Saúde, Beto Preto, em entrevista; leitos serão instalados no Hospital Ministro Costa Cavalcanti
Foz do Iguaçu vai receber cinco leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica e a ampliação de quatro leitos da UTI Neonatal no Hospital Ministro Cavalcanti, para atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
A informação é da secretária municipal de Saúde, Rosa Maria Jerônymo, que desde o fim do contrato da UTI Pediátrica vem batalhando para que seja dada uma solução junto ao Governo do Estado.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Rosa Maria Jerônymo, o objetivo é evitar que os pacientes infantis precisem ir para outras cidades fazer o tratamento, o que, muitas vezes, prejudica o acompanhamento por parte das famílias. “Estamos na luta pela volta das UTIs pediátricas há meses, porque não queremos que mais nenhuma família tenha prejuízos pelas idas e vindas dessas viagens para tratamento. E temos em Foz do Iguaçu uma estrutura e equipes muito competentes que podem assegurar uma assistência de qualidade”, destacou.
“Vamos fazer um aditivo no contrato recém assinado para a manutenção dos cinco leitos de UTI pediátrica e abrir de quatro a cinco leitos a mais de UTI neonatal. O prefeito Brasileiro Chico também entende que esse tipo de ação é melhor que fique no Hospital Costa Cavalcanti, que já tem toda expertise. Queremos fechar logo esse acordo para colocar em funcionamento esses leitos na plenitude nas próximas semanas”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, em entrevista na última sexta-feira.
O prefeito Chico Brasileiro espera que com esse entendimento os leitos estejam disponíveis nos próximos dias. “Este contrato tinha sido suspenso por alguns meses por questões legais e a Secretaria do Estado da Saúde conseguiu corrigir todas as questões para deixar dentro de um formato que não haja nem um risco jurídico”, disse.
“Agora, acredito que nos próximos dias já seja implementado e definitivamente a gente tenha esse ponto resolvido e não tenha nenhum transtorno em ter que sair com a criança daqui para outro município”, ressaltou.