Com a nova aquisição, a SOLVE Securitizadora já administra mais de R$ 4,3 bilhões em ativos estressados
A SOLVE Securitizadora adquiriu neste mês mais uma importante carteira de créditos estressados. O valor da aquisição soma R$ 155 milhões e 1 mil contratos.
A carteira, adquirida de uma montadora de veículos pesados, tem como garantia os bens financiados, como caminhões e máquinas. A nova carteira, conforme o CEO da SOLVE, o advogado Alexandre Nelson Ferraz, mostra a diversificação da securitizadora e representa uma garantia maior de retorno. “Existe uma tendência em negociar por parte do devedor, pois há garantia vinculada, que é o próprio bem adquirido”.
A concretização da negociação, que demorou mais de um ano, demonstra a credibilidade da SOLVE no mercado, de acordo com Ferraz. “Mais uma prova da nossa credibilidade. Participamos disputando com grandes players do mercado. E a SOLVE conseguiu, diante do nome que já criou e de todo o seu compliance, apresentar um maior lance”.
A aquisição teve participação de investidores, através da emissão de debentures. Para este ano estão previstas ao menos outras três aquisições, ainda no primeiro semestre.
O prazo de recuperação dos ativos é estimado em 5 anos. A atuação da securitizadora busca oferecer mecanismos para a quitação da dívida e evitar longas batalhas judiciais. “A primeira ação da SOLVE é procurar o cliente e oferecer uma boa negociação, com possibilidades para que ele regularize a pendência, através de prazos e descontos”.
SOLVE
Com a nova aquisição, a empresa paranaense, com sede em Curitiba-PR, já administra mais de R$ 4,3 bilhões em ativos. Essa é a primeira compra feita de uma montadora.
A SOLVE tem se colocado como um player nacional importante um mercado até então dominado por fundos e securitizadoras de São Paulo. “A Solve foi criada após a expertise de 20 anos no mercado de recuperação de crédito para grandes instituições financeiras, securitizadoras, cooperativas e fundos. Com essa experiência, ficou mais fácil analisar as curvas de recuperação para precificar a carteira. É diferente de um fundo, que vai contratar um terceiro como service. O fundo tem o valor para investir, mas não tem a expertise de precificação e de curvas de recuperação”.
Em ampla expansão, o mercado de securitização prevê crescimento de mais de 100% no neste ano, entre outros motivos, por causa da pandemia. O CEO da SOLVE destaca que o setor de securitização traz diferentes benefícios à economia, ao permitir que os credores regularizem seus balanços e que os devedores normalizem sua situação por valores atrativos. “As securitizadoras não querem arrastar um processo por 10 anos, mas, sim, comprar e tentar recuperar o crédito o quanto antes. Com isso, estuda o cliente e poderá conceder descontos, às vezes, bem vantajosos para aqueles devedores que querem limpar o nome”.
Outro benefício promovido por esse setor é tirar do mercado o devedor profissional, que se utiliza de diferentes técnicas para obter crédito de maneira vantajosa.
Informações: Guilherme Bittar
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As informações são de Solve