Segurança foca em decretos da pandemia e deixa vulnerável setores de gastronomia e entretenimento

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Abrabar alerta que marginais estão fazendo uma verdadeira festa, enquanto os órgãos de segurança pública correm atrás de aglomeração

A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) completou um ano no início de março, deixando um rastro de perdas e prejuízo em todos os setores da economia. Nos últimos meses, os órgãos de segurança tem focado ações para garantir o cumprimento de decretos municipais, deixando vulneráveis as casas de gastronomia e entretenimento, em Curitiba e regiões do Paraná.

Com a manutenção permanente do Toque de Recolher, tem faltado sensibilidade e proatividade do policiamento preventivo e ostensivo na proteção dos patrimônios dos cidadãos e das pessoas jurídicas (empresas), alerta a diretoria da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar). “O enfoque das forças de segurança pública erstá somente concentrado e direcionado na busca das aglomerações e de multar os estabelecimentos”.

Obviamente que esta decisão teria um efeito colateral e seria percebido pela bandidagem que não perdem oportunidades e vêem na atual situação como propícia para agirem na tranquilidade. “Infelizmente, toda ação tem uma reação negativa e os marginais estão fazendo uma verdadeira festa, enquanto os órgãos de segurança pública corrém atrás de aglomeração”, lamentam diretores da entidade classista.

Este procedimento trouxe outra consequência, foi o cobertor curto de não cobrir todas as possibilidades e isso foi a falta de patrulhamento em outras áreas. Diz a Abrabar: Se abriu um flanco de paraíso para a marginalidade agir e estão atacando novamente nos mesmos moldes do início da pandemia em 2020.

“Estamos em março de 2021 e com isso passados 12 meses de sofrimentos, agora estamos novamente com uma forte onda de furtos e arrombamentos em nossos ambientes de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas, especialmente vandalizacão e quebradeira nos locais”, denuncia a Abrabar.

Crimes sem restrição

A preferência dos bandidos e “nóias” (viciados em drogas) são os roubos das fiações, toldos, televisões, geladeiras, bebidas e demais máquinas e equipamentos. Os relatos dos membros da categoria mostram que o setor está praticamente sem controle de combate destas ações criminosas.

Os índices apresentados pelo poder público, de queda de índices de criminalidade, não reflete a realidade, porque muitas vezes a própria vítima cansada de fazer B.O. e não ter respostas ou resultados não oficializa mais as situações ocorridas. “Estão sendo desestimulados pela ineficiência do sistema e órgãos de segurança pública”, completa a Abrabar.

Foto: Reprodução/Youtube

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