A proposta é simples: ajudar deficientes visuais a se localizarem ao atravessar a rua.
Os dispositivos sonoros existem em Foz do Iguaçu há poucas semanas, quando os semáforos inteligentes foram instalados na Vila A. E tem o objetivo de melhorar a segurança, além de contribuir com a inclusão social de portadores de necessidades especiais.
Os equipamentos foram instalados nas Avenidas Paraná com a Araucária, Paraná com a Sasdelli, Sasdelli e Andradina e nas Avenidas Sasdelli com a Garibaldi. Eles emitem um som superior aos ruídos do ambiente para que o deficiente visual, por exemplo, consiga entender que próximo dali existe uma faixa de pedestre.
Um botão instalado em cada equipamento possibilita que o pedestre solicite a sua travessia com mais segurança. Ou seja, apertando ao botão por três segundos, o sistema semafórico entende que um pedestre está aguardando para atravessar a via. Nesse tempo, os semáforos fazem a leitura dos carros que passam pelo sinal e assim que aquele sinal fechar, a passagem para o pedestre é liberada.
Os equipamentos tem laudo de verificação e seguem uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) – Resolução Nº 704 de 10/10/2017 (colocar hiperlink no site)- . Essa resolução determina que o sinal sonoro deve ter intensidade de 10 dBA acima do ruído momentâneo mensurado no local pela própria botoeira, obedecendo aos limites máximos de emissão sonora conforme legislação vigente.
O som cessa entre as 23h e 5h45, quando os semáforos ficam em modo amarelo piscante.
Para o General Eduardo Garrido, diretor-superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, o sinal sonoro é uma proposta inclusiva.
“O objetivo do PTI, ao instalar essa tecnologia, é promover a acessibilidade e inclusão aos deficientes visuais. Para a instalação dos equipamentos, levamos em consideração a legislação e a intensidade do fluxo de veículos,” frisou.
Fotos: Kiko Sierich