SindiAbrabar apoia Lei da internação de dependente químico sem consentimento

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A maioria dos furtos e roubos no comércio de Curitiba é praticada por morador de rua, afirma entidade

O Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares do Município de Curitiba (SindiAbrabar) viu “com bons olhos” a Lei Antidrogas sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que permite a internação de dependentes químicos sem consentimento. A maioria é morador de rua que pratica delitos para manter o vício, afirma a entidade.

A nova lei, com diretrizes para o Sisnad (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas), foi publicada na edição desta quinta-feira (6) do Diário Oficial da União (DOU). “A maioria dos moradores de rua de Curitiba são drogados que as famílias abandonaram. Vivem ao léu praticando furtos”, lembra Fábio Aguayo, presidente do SindiAbrabar.

A partir da nova lei, usuários de drogas poderão ser levados para centros de tratamento contra a própria vontade com anuência de um médico. Ela pode acontecer a pedido de familiar, do responsável legal ou de servidor público da área de saúde ou do Sisnad.

Reincidentes
“A maioria dos furtos e arrombamentos, que estão sendo praticados em estabelecimentos da nossa categoria de comércio, envolve pessoas nestas condições de dependência”, diz. O presidente da entidade informa que existe farto material em vídeo comprovando a ligação.

“Muitos dependentes agem como mendigos e usam isso para roubar desde luminárias, cabos e outras coisas para trocar por drogas, que os mantém no vício”, completou Aguayo. A internação involuntária será realizada somente após aprovação médica e “perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90 dias”.

O MP (Ministério Público) e a Defensoria Pública deverão ser informados da internação em até 72 horas. A família ou o representante legal poderão, a qualquer momento, requerer ao médico a interrupção do tratamento.

Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná

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