SindiFoz recebe ANTT para novo plano de transporte de cargas entre o Brasil, Paraguai e Argentina

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Proposta desvia o tráfego dos caminhões das ruas centrais e do corredor turístico para agiizar o desembraço das cargas na tríplice fronteira

A diretoria do SindiFoz recebeu nesta quarta-feira, 31, técnicos da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que estão avaliando as questões logísticas e de transporte de carga, principalmente em relação a entrega da nova ponte sobre o rio Paraná e a instalação do novo porto seco em Foz do Iguaçu. “A ANTT está fazendo novo estudo com todos os aspectos técnicos e operacionais do transporte de passageiros e cargas entre o Brasil e o Paraguai, a inspeção veicular e o transporte fronteiriço”, disse o presidente do sindicato, Rodrigo Atílio Ghellere.

“Temos que ordenar o tráfego de caminhões, com cargas e vazios, neste triângulo que compreende as três pontes (Amizade, Fraternidade e Integração) com atual porto seco e com o novo que será implantado na Perimetral Leste próximo a BR-277. A principal proposta é causar o menor impacto possível no trânsito urbano e no turismo em Foz do Iguaçu, utilizando corredores paralelos ao do transporte turístico”, pontuou Ghellere.

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Da reunião no Sindicato dos Transportadores Rodoviários participaram o superintendente de fiscalização da ANTT, Felipe Ricardo da Costa Freitas; o chefe da assessoria da agência, Marcelo Gomes da Silva; o secretário municipal de Desenvolvimento Industrial, Comercial e Agropecuário, Vilmar Andreola; o vereador João Morales (União Brasil) e o diretor de Comércio Exterior e Logística, Maicon José Gonçalves.

Novas empresas – Segundo Ghellere, o estudo da ANTT vai contemplar os novos modais (aéreo, ferroviário e aquaviário) e a instalação de novas empresas. “Duas empresas do setor de logística já estão procurando áreas em Foz do Iguaçu. Os anos de 2023 e 2024 despontam com um novo quadro de desenvolvimento em Foz do Iguaçu, que além do turismo, terá um forte impulso no setor logístico, diversificando ainda mais a economia da tríplice fronteira”.

A prefeitura, através da secretaria de Andreola, está redimensionando as áreas industriais da cidade, atualmente são três, para receber as novas empresas do setor. “As empresas vão precisar de armazéns para garantir a qualidade da mercadoria para chegar ao seu destino final. Parte delas, inclusive, podem ganhar valor agregado em Foz do Iguaçu para depois seguirem aos grandes centros ou mesmo para exportação”, disse Ghellere.

“As empresas de logísticas consideram fundamental o trabalho da ANTT, de planejamento e de fiscalização, porque vai dinamizar o desembaraço de cargas na região trinacional. Essa iniciativa vai contribuir ainda com o trabalhos dos técnicos do Ministério da Agricultura e da Receita Federal, diminuindo o tempo na fiscalização das cargas, o que também diminui as despesas tantos para as empresas como para os caminhoneiros autônomos”, destaca Ghellere.

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