Após a partida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para férias nos Estados Unidos, os manifestantes golpistas que estavam há dois meses em frente aos quartéis do país aproveitaram a última noite de 2022 para recolher os acampamentos. A decisão ocorreu poucas horas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Por não aceitar o resultado das urnas, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Bolsonaro, num primeiro momento eles invadiram rodovias em diversos pontos do país. Logo em seguida mudaram os acampamentos para a frente dos quartéis.
Em Foz do Iguaçu, o grupo que não aceitou o resultado das eleições e pedia a intervenção das forças Armadas, se concentrou em um trecho da Avenida República Argentina e início da Avenida Brasil, em frente ao 34º Batalhão de Infantaria Motorizada.
Outro fator que pode ter contribuído para a saída dos manifestantes golpistas do batalhão de Foz do Iguaçu foi o discurso do presidente em exercício Hamilton Mourão, criticando o silêncio do então presidente Bolsonaro, que motivou a mobilização em todo país.
A posse do presidente eleito Lula será neste domingo (1º de janeiro), a partir das 14h30 em Brasília.