Adolescente Malak Zahwe, nascida em Foz do Iguaçu, foi vítima de atentado terrorista em Beirute no ano de 2014; para os parentes, a tragédia desta semana trouxe de volta a lembrança da violência no país
Assim que ouviu o barulho da explosão na zona portuária de Beirute na última terça-feira (4), uma lembrança traumática veio à cabeça de Bahjat Zahwe, revela Alfredo Mergulhão, na Época.
O comerciante, de 49 anos, é tio da adolescente brasileira Malak Zahwe, morta em um atentado terrorista provocado por um carro-bomba na mesma cidade, em 2 de janeiro de 2014.
Explosões atingem a área portuária de Beirute
“Aconteceu com a gente, nós perdemos nossa sobrinha em uma explosão. Então sempre pensamos nisso. Sempre que qualquer coisa desse tipo acontece nós lembramos dela. É muito difícil perder alguém da família desse jeito”, disse Bahjat.
Malak morreu aos 17 anos no ataque terrorista a um centro comercial situado na área controlada pelo Hezbollah, no subúrbio de Beirute.
A jovem provava roupas em uma loja com a madrasta, também morta na ocasião.
Além das duas, outras cinco pessoas morreram no atentado cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.
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