Trabalhar juntos contra um inimigo comum: o vírus

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Fábio Aguayo: Trabalhar juntos contra um inimigo comum: o vírus

Fábio Aguayo

A reunião que tivemos nesta quinta-feira (27), tem que se manter daqui para frente enquanto durar a pandemia. Todos os lados da sociedade, seja o produtivo ou o cientifico através da medicina, dos médicos, o governamental com legislativo, executivo e o próprio Ministério Público.

É isso que estamos pregando há muito tempo, da gente conversar juntos, tentando achar soluções. Nesta reunião, muito se abordou que temos um inimigo em comum, que é o vírus e temos que trabalhar nisso. Sem dúvida uma boa mensagem para a gente desarmar os espíritos.

Sabemos que muito dos nossos associados, dos empresários de todos os segmentos das atividades econômicas estão preocupados com seus negócios, suas famílias, porque a gente sabe que o vírus não mata só pela contaminação, ele acarreta em todos nós, nossas fragilidades, mexe com nossa saúde mental, com nossas forças, com nosso destino, como vai ser daqui para frente.

Estamos tentando conciliar, uma palavra muito usada foi a conciliação da economia e saúde, é isso que estamos buscando desde o começo. Não queremos afrontar ninguém, queremos que essas pessoas consigam sobreviver a esse momento difícil.

Apresentado os dados todos, vemos que a situação está fora de controle, caótica, colapsada, mas isso estamos vendo desde o começo da pandemia. Então, o resultado é esse. Só que agora as pessoas estão cansadas, seja no serviço médico, público e nós, da iniciativa privada.

Estamos todos cansados. As pessoas estão desistindo, muitas vezes até se entregando para isso e é isso que a gente não quer. Essa é nossa luta junto com o poder público, achar um consenso, bom senso, razoabilidade que é desde o começo.

Como o momento agora é difícil, será decretada essa bandeira vermelha, não tem como não, porque números são iguais de março. O Paraná deu uma ajustada no decreto estadual, ampliou em uma hora o funcionamento do nosso setor.

Então, é isso que estamos tentando ajustar com a capital, com o estado, com a região metropolitana, que os municípios que tenham atendimento, mais segurança para atender seus cidadãos poderem trabalhar.

Mas os municípios que dependem exclusivamente da capital, tem que seguir a linha da capital. É essas coisas que a gente tem que ajustar daqui para frente, para poder trabalhar e sair o quanto antes dessa situação.

Muitos vão se entregar, vão entregar os seus negócios porque não vão conseguir mais uma parada. Estamos no final do mês, precisamos a folha de pagamento, a situação é muito difícil.

Esse debate iniciado hoje, essa conversa, tem que se manter daqui para frente. Com o espírito desarmado e todo mundo tentando achar uma solução, que é o grande momento das nossas vidas agora.

E é óbvio, limitar o transporte público. Cobramos junto com a Associação Comercial do Paraná que a Prefeitura restrinja a utilização do serviço, se não pode parar totalmente, deixar entrar dentro dos ônibus quem tem a credencial de que vai trabalhar em serviços imprescindíveis e essenciais.

Quem for tomar a vacina, quem precisa do ônibus para trabalhar realmente nesses locais que não podem parar. Quem sai para bater perna, passear, não precisa, bloqueia, ele tem um sistema que vai conseguir bloquear, só levantar, porque não foi levantado um crachá durante esse período.

Nós e a Associação Comercial estamos alinhados nesse posicionamento.

  • Fábio Aguayo é empresário em Curitiba liderança ativa de entidades representativas do turismo, gastronomia e entretenimento.

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