Com a Ponte da Integração pronta, o tráfego de caminhões será restrito na Ponte da Amizade. Os caminhões, hoje, representam um transtorno para o trânsito de Ciudad del Este, que proibiu a passagem destes veículos durante o dia.
Em Presidente Franco não haverá este problema, já que, como no lado brasileiro, haverá uma perimetral que desviará o tráfego proveniente da ponte para fora da área central.
Com a construção da Ponte da Integração, além de atender o tráfego de veículos pesados que vão e vêm da Argentina, será possível retirar esses veículos de todo o trecho urbano da BR-277. A Ponte da Amizade ficará exclusiva para o tráfego de veículos menores, o que inclui carros, motos, ônibus e caminhões leves que fazem o transporte de mercadorias entre Foz e Ciudad del Este.
Para isso, no entanto, haverá outra obra necessária: a construção de um novo porto seco, na área da BR-277 onde começa a ligação com a Perimetral Leste. A gestão Silva e Luna investiu quase R$ 1,5 bilhão em obras estruturantes. Recursos empregados na região em consonância com as diretrizes do governo do presidente Jair Bolsonaro.
A execução de todas as obras previstas no projeto da Perimetral Leste, incluindo as aduanas Brasil-Paraguai e Brasil-Argentina, será feita no prazo de 545 dias.
A atual aduana na fronteira com a Argentina será demolida. O acesso à nova aduana será feito por um viaduto a ser construído, ligando a Ponte da Integração à Perimetral Leste.
A reivindicação de construção de uma perimetral para desviar o tráfego pesado da área central e turística de Foz do Iguaçu é antiga. Mas, na época, pensava-se apenas nos caminhões que circulam entre o Brasil e a Argentina, que atravessam o corredor turístico e depois passam por avenidas importantes da área central para chegar à BR-277.
O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é o órgão responsável pela supervisão do empreendimento, gerenciado pelo governo do estado do Paraná por meio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
Assessoria Itaipu