Transporte Sanitário já atendeu mais de 4,8 mil iguaçuenses em 2021

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Também conhecido como transporte social, o serviço atende pacientes acamados ou sem condições de deslocamento

O Transporte Sanitário da Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu atendeu, nos primeiros quatro meses deste ano, mais de 4,8 mil pacientes acamados ou sem condições de deslocamento. Os dados são referentes ao atendimento – transporte para consultas, exames, testes ou cirurgias em outros municípios – nos primeiros quatro meses de 2021.

De acordo com o relatório da diretoria do serviço, foram 4.585 remoções e transferências entre unidades de saúde, exames, consultas, alta hospitalar, hemodiálise, oncologia, fisioterapia, apoio ao Samu, entre outros. No período, foram realizados 242 deslocamentos a outros municípios, de pessoas com mobilidade nula ou reduzida.

O Transporte Sanitário, também conhecido como transporte social, oferecido pela Secretaria de Saúde, atende com uma equipe de oito motoristas e duas telefonistas. O trabalho é realizado diariamente das 07h às 19h, em escala,- cada plantão tem quatro motoristas e uma telefonista, informa o coordenador João Souza Dias.

“Esse serviço, solicitado através do telefone (45) 3308-2015, é disponibilizado a todos os pacientes que possuem mobilidade nula ou reduzida, e que precisam de algum tipo de atendimento médico”, ressaltou.

O transporte social da saúde, responsável por vários tipos de atendimentos, é realizado desde 2016. “No período da noite, das 19h às 7h, uma ambulância fica de plantão para atender as solicitações de altas hospitalares de pacientes acamados e demais demandas”, completou João Dias.

Fora de domicílio

De acordo com Ana Paula, supervisora do programa, o transporte atende na maioria pacientes acamados que necessitam de fisioterapia ou fazer alguma consulta, dentro do município. “Até aqueles que estão em casa e precisam, de repente, ir na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e não têm condições de se deslocar”.

Também são realizados encaminhamentos de pacientes para consultas de média complexidade para Cascavel, Curitiba e outros municípios. São os chamados pacientes TFD (Tratamento Fora de Domicílio). “Então, é um serviço de muita importância, porque faz com que o atendimento chegue a todos os pacientes”.

“Até aqueles que estão acamados e impossibilitados, de alguma maneira, procuram assistência”. Interessante destacar, ainda segundo Ana Paula, que o programa contempla ainda “aqueles pacientes que vão para fazer transplante, em Curitiba. É um serviço sempre muito ativo junto ao nosso município”.

Para a secretária municipal de Saúde, Rosa Maria Jerônymo, o transporte social desempenha um papel fundamental, de garantir o acesso às pessoas que têm maior dificuldade aos atendimentos de saúde. “Precisamos dar a todos os iguaçuenses as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde. É por isso que serviços como o transporte social são priorizados e que temos trabalhado em projetos como, por exemplo, a unidade móvel que se desloca às regiões rurais para oferecer atendimentos aos moradores”.

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