Imunizante evita casos graves e óbitos em consequência da doença, além da superlotação no sistema de saúde
A Secretaria Municipal da Saúde seguirá com a campanha de vacinação contra a Influenza (gripe) enquanto durarem os estoques do imunizante nas 29 unidades básicas de saúde. A Campanha Nacional terminou no dia 31 de maio, mas muitos estados e municípios seguem vacinando.
A imunização está disponível para toda a população acima dos seis meses e não há necessidade de agendamento. Basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A vacina evita casos graves e óbitos em consequência da doença, além da superlotação nos serviços de saúde.
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A maior preocupação da Secretaria de Saúde é com os grupos considerados de risco, como idosos, gestantes e crianças. A cobertura vacinal entre eles é de apenas 25%, com pouco mais de 26 mil doses aplicadas. A meta do Ministério da Saúde é atingir 90%.
Entre as crianças de seis meses a menores de cinco anos a cobertura é de 20%; gestantes 34%, idosos 41%, professores 24%, pessoas com comorbidades 20% e pessoas com deficiência apenas 2%. Entre o público em geral, foram aplicadas 13.664 doses.
“Manter a vacinação em dia é a melhor forma de evitar doenças e infecções. Já realizamos diversas ações para chamar atenção da comunidade, inclusive com a abertura das unidades aos sábados, mas precisamos da conscientização e da adesão dos moradores”, alerta a secretária da saúde, Rose Meri da Rosa.
Esta é a 25ª Campanha Nacional de Vacinação, que iniciou em 28 de março em Foz do Iguaçu. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.
Paraná
De acordo com levantamento da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, o Paraná tem mais de um milhão de doses disponíveis. De acordo com o Vacinômetro Nacional, o Estado é o 6º que mais aplicou os imunizantes em números absolutos, com 2.272.536 doses, atrás de São Paulo (8,5 milhões), Minas Gerais (4,3 milhões), Rio Grande do Sul (2,5 milhões), Rio de Janeiro (2,4 milhões) e Bahia (2,4 milhões).