O autor, Mauro Ignácio (DEM), sugere que sejam ou ao menos retomadas as regras de outubro de 2020, ou autorizado até 30% da lotação dos espaços de eventos.Em votação simbólica, nesta terça-feira (20), os vereadores da Câmara
Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram um pedido para que o Executivo autorize a reabertura das casas de festas e buffets infantis. O autor, Mauro Ignácio (DEM), sugere que sejam ao menos retomadas as regras de outubro de 2020, quando era permitida a realização de eventos com até 50 pessoas, desde que respeitando a ocupação de uma pessoa a cada 9 m² (203.00188.2021).
Segundo Mauro Ignácio, ainda melhor seria que fosse autorizada a lotação de até 30% na bandeira laranja e de até 50% na bandeira amarela, conforme pleiteiam os empresários do setor. “As festas seguem acontecendo, mas em outros espaços, de forma clandestina”, alertou o vereador, defendendo que os estabelecimentos do ramo cumprem os protocolos sanitários, como fazem agora os restaurantes, então mereceriam a equiparação de condições de trabalho. “Outras cidades da região metropolitana já liberaram”, acrescentou.
Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de pressão do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los. Neste caso, o apoiamento não foi unânime, mas, por exemplo, Dalton Borba (PDT), Nori Seto (PP), Mauro Bobato (Pode) e Alexandre Leprevost (SD) endossaram o pedido em plenário. Por se tratar de votação simbólica, não há relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate (confira aqui).
“Eu sei que não é simples”, contextualizou Mauro Bobato, para depois posicionar-se “favorável à criação de ambientes controlados”. Para Leprevost, a liberação de até 50% da capacidade, limitada a 100 pessoas, seria uma medida capaz de dar alento aos empresários do setor de eventos, “o mais atingido pelas restrições da pandemia”. Nori Seto informou que protocolou outro requerimento na CMC, no mesmo sentido que o de Ignácio, pois concorda que é melhor autorizar as atividades com protocolo sanitário que “fazer festas em casa, sem o distanciamento social”.