A reclamação é constante em Foz do Iguaçu: o excesso de buracos e a má qualidade do asfalto utilizado no recapeamento. Motoristas e pedestres que circulam pelas vias centrais e nos bairros se deparam cotidianamente com estas situações, “que deixam a cidade feia e com ar de abandono total. A qualidade das nossas vias deixa muito a desejar”, comentou o candidato a prefeito Zé Elias 44, após visitar a Usina de Asfalto do município.
Zé Elias, que tem como vice Leandro Costa, anunciou que irá colocar em prática uma força-tarefa que vai acabar com os buracos que hoje tomam conta de Foz do Iguaçu. “Há muita potência na produção de asfalto, que hoje não é utilizada em sua totalidade. Vamos acabar com esse problema logo nos primeiros 44 dias de nossa gestão. Isso não é mágica, é gestão”, disse.
A subutilização da Usina de Asfalto acaba não atendendo às principais necessidades. A capacidade de produção é de 250 toneladas por dia de asfalto. “Mais do que o município precisa, mas não utiliza. Para produzir pouco, o custo é de R$ 20 milhões por ano, somente para manutenção e pessoal”, disse o candidato.
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A principal vantagem do município em ter sua própria usina é permitir versatilidade para a definição das prioridades. Diferentemente de uma licitação, onde a empresa só faz o que foi acordado.
Primeira etapa
A atenção especial será para as vias que recebem tráfego pesado, onde as camadas de base do asfalto estão precárias, mal dimensionadas, e não suportam o tráfego de carros e caminhões. Para Zé Elias, nesta condição, o trabalho de tapa-buracos ou recapeamento asfáltico não resolve, é apenas superficial.
Exemplos desse problema podem ser acompanhados em vias de grande movimento, como a Avenida Maria Bubiak e a Rua Itaboraí, no Arroio Dourado, onde a deterioração do asfalto é visível e constante.
O candidatoa vereador Alcir Franco acompanhou Zé Elias na visita à usina, explicou que, muitas vezes, o problema está na base do asfalto, onde ocorre infiltração de água, porque a base não foi feita adequadamente. Isso faz com que o buraco volte rapidamente. E, devido à falta de tempo, não se consegue reforçar a base, ficando um remendo superficial.
“Nós vamos fazer as intervenções definitivas. Nos locais críticos, que precisam de recuperação de base do asfalto, isso será feito, mesmo que o trânsito tenha que ser desviado por um tempo. A população consegue compreender a necessidade de ações desse tamanho”, comentou Zé Elias.
