Duas brasileiras, uma delas menor de idade, foram resgatadas na noite de quarta-feira durante uma operação do Ministério Público realizada em uma casa localizada na Rua Cordilheira, Área 5 de Presidente Franco.
As mulheres tiveram ordem de busca e localização expedida pela Justiça brasileira. Segundo os dados, as mulheres teriam sido trazidas para o Paraguai sob o engano de uma rede de tráfico de pessoas.
Após o procedimento, os estrangeiros foram transferidos para o Ministério Público e, na tarde de ontem, foram entregues às autoridades brasileiras.
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A operação foi liderada pela agente fiscal Vivian Coronel, acompanhada por agentes do departamento anti-sequestro e do Comando Tripartite da Polícia Nacional.
Segundo os dados, os agentes receberam informações de seus pares de que as mulheres haviam sido trazidas ao Paraguai sob engano, supostamente para trabalhar. Porém, aparentemente, quando chegaram em casa, foram trancados e deixados incomunicáveis.
Os resgatados foram E.M.D.S., brasileiro, de 19 anos, e R.C., de 13 anos, que estavam na casa invadida. A promotora Vivian Coronel disse que havia outras pessoas na casa invadida, incluindo menores, que eles acreditam poder ser uma rede de tráfico de pessoas.
Investigação
Durante o procedimento não houve prisões, porém, o caso está sendo investigado para apurar a situação dessas pessoas que estavam na casa.
Os investigadores suspeitam que a casa seja utilizada por uma organização internacional de tráfico de seres humanos, que recruta mulheres, principalmente brasileiras, para trabalharem como empregadas domésticas, ou que sejam diretamente forçadas à prostituição.
Entregue ao Brasil
Após os procedimentos correspondentes, as duas mulheres foram entregues à Polícia Federal brasileira, e posteriormente serão devolvidas às suas famílias.