Itaipu entrega equipamentos para futura Unidade de Valorização de Resíduos Orgânicos em Santa Terezinha de Itaipu

Quando concluída, nova UVRO será a primeira do estado do Paraná e servirá de modelo para todo o País. Investimento total é da ordem de R$ 7,3 milhões
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Fotos: Sara Cheida / Itaipu Binacional

No Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Nacional da Reciclagem, celebrados neste 5 de junho, a Itaipu participou da entrega de equipamentos nas obras da Unidade de Valorização de Resíduos Orgânicos (UVRO), em Santa Terezinha de Itaipu. Foram entregues um caminhão-baú, um triturador de galhos, um minicarregador e um veículo, no valor total de R$ 1,1 milhão, investidos pela Binacional.

A UVRO, construída no terreno do antigo aterro sanitário do município, está com 55% das obras concluídas. A entrega da unidade deve acontecer em outubro deste ano. O convênio tem investimento total da Itaipu da ordem de R$ 7,3 milhões, o maior repasse da Binacional para o município, e inclui construção, compra de equipamentos, mobiliário e veículos, além da assessoria ambiental e capacitação.

Quando concluída, a unidade vai processar, por meio de compostagem, o lixo orgânico doméstico, que representa 50% dos resíduos coletados no município, e as podas das árvores. Serão até 305 mil quilos de resíduos processados por mês, gerando 12 mil quilos de adubo orgânico (sólido e líquido), que serão entregues aos pequenos produtores da cidade. A UVRO vai empregar cerca de 20 pessoas.

“Com o nosso apoio, Santa Terezinha de Itaipu já é referência na reciclagem de resíduos sólidos. Agora, o resíduo orgânico significa o fechamento de um ciclo. Vai desde a produção do alimento, passa pela industrialização, o consumo e, finalmente, o lixo que deixa de ser lixo e vira adubo, para voltar a produzir alimentos”, resumiu o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

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Segundo ele, o modelo da nova UVRO poderá, no futuro, servir como referência para outras cidades do Paraná e do Mato Grosso do Sul, por meio do Programa Itaipu Mais que Energia. A UVRO também deve ser apresentada como modelo de boas práticas na Conferência do Clima (COP 30), em Belém (PA), em 2025.

A nova unidade terá 2,5 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 24 mil metros quadrados, com estação de recebimento, de maturação e a sessão de embalagem para destinação final. Estão sendo construídos, ainda, escritórios, áreas de apoio para os catadores e um auditório para futuros cursos e palestras. A operação será da Associação dos Catadores de Resíduos Recicláveis e/ou Reaproveitáveis de Santa Terezinha de Itaipu (Acaresti), que já é responsável pela gestão dos resíduos sólidos no município.

Para a prefeita de Santa Terezinha de Itaipu, Karla Galende, a parceria com a Binacional ajudou o município a receber o título de cidade mais sustentável do Brasil. Isso aconteceu pelo apoio na criação da UVRO, mas também da Unidade de Valorização de Resíduos (UVRs), o programa de coleta seletiva e as campanhas de conscientização da população.

“Quando aumenta a nossa referência, aumenta também a nossa responsabilidade em buscar melhorarmos cada vez mais. Itaipu acreditou em Santa Terezinha para a implantação da primeira UVRO do Paraná, para sermos um projeto-piloto e levarmos esse modelo para outras cidades”, afirmou a prefeita.

Programa de Gestão de Resíduos Sólidos

O Programa de Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) da Itaipu tem se destacado como um mecanismo essencial de apoio aos municípios na busca por soluções sustentáveis para a destinação adequada de resíduos sólidos.

Desde a sua implementação, o programa tem fortalecido suas ações a cada ano. Hoje, conta com uma metodologia de implementação da reciclagem e incentiva práticas responsáveis com relação aos rejeitos e resíduos orgânicos nos 55 municípios abrangidos pela área de atuação da usina, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Com a expansão da área de abrangência da Itaipu para 434 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul, este investimento será ainda maior. Está prevista a ampliação de mais 50 UVRs, com apoio à gestão e infraestrutura no modelo já consolidado nos municípios do Oeste do Paraná, com valores na casa de R$ 118 milhões – investimentos da Binacional.

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