Taxistas de Ciudad del Este e Puerto Iguazú firmam acordo de transporte de passageiros

O entendimento, entre outras disposições, estabelece o mecanismo de transferência de pessoas e delimita as áreas de atuação dos veículo
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Foto: Gentileza/La Clave

Os taxistas e taxistas de Ciudad del Este e Puerto Iguazú, Paraguai e Argentina, respectivamente, formalizaram um acordo para regular o transporte de passageiros entre os dois municípios.

O entendimento, entre outras disposições, estabelece o mecanismo de transferência de pessoas e delimita as áreas de atuação dos veículos. Os taxistas paraguaios e remises (similares argentinos) autorizados poderão operar livremente dentro da sua respectiva cidade, incluindo traslados para hotéis, excursões e atrações turísticas.

No entanto, é proibido o recrutamento de passageiros em aeroportos e terminais do outro país, promovendo o desenvolvimento do transporte em cada localidade, ressaltou o jornal La Clave, parceiro do GDia. Os veículos de ambos os municípios deverão possuir seguro contra terceiros com cobertura em ambas as jurisdições. Cada sindicato estabelecerá suas tarifas e as comunicará à outra parte para evitar confusão aos usuários.

Além disso, é estabelecido um mecanismo de colaboração para resolver qualquer inconveniente que surja na aplicação do acordo. O contrato terá a duração inicial de um ano, renovável automaticamente por períodos semelhantes, salvo decisão em contrário de uma das partes com aviso prévio de 60 dias.

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A iniciativa, relata o La Clave, foi promovida pela Câmara de Transporte Terrestre de Passageiros de Puerto Iguazú e sindicatos de táxis, como a Federação dos Taxistas de Ciudad del Este (Fetace) e os Taxistas Unidos do Leste (TAUDE). Gustavo Espínola, presidente da TAUDE, explicou que os taxistas de Ciudad del Este não poderão pegar passageiros no terminal rodoviário e no aeroporto do lado argentino da fronteira.

A medida busca promover o desenvolvimento do transporte local e evitar a concorrência desleal. “Se um taxista iniciar um serviço para a cidade argentina, terá sete dias para prestar o serviço de retorno ao seu município. Esta disposição garante que os passageiros tenham a possibilidade de regressar no mesmo veículo”, acrescentou Espínola.

Com informações do GDia

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