Vladimir Passos de Freitas e Wagner Mesquita de Oliveira
As Organizações Criminosas tiveram acentuado desenvolvimento nos últimos anos, valendo-se do processo de globalização e da utilização de recursos logísticos modernos, meios de comunicação protegidos e articulação rápida, somados à ineficácia do Estado no seu combate, principalmente em nível preventivo e estratégico. Tais fatos chegaram a dar-lhes um papel preponderante, por vezes sobrepondo-se à própria força estatal.
No Brasil a segurança pública é atribuição dos três entes federativos (União, Estados e Municípios), disto resultando a existência de dezenas de órgãos policiais, além das forças militares e outros órgãos federais e estaduais estratégicos envolvidos (v. g., Receita Federal).
A partilha de poder não é privilégio do Brasil, sendo mais acentuada nos estados federais, como a Argentina. Neste particular, a experiência internacional tem mostrado que a forma mais eficaz de promover a coleta, análise e divulgação de informações relevantes, o compartilhamento de meios de investigação e a coordenação de ações e operações entre várias instituições de segurança é a adoção de unidades de operações integradas. Trata-se dos Centros Integrados de Operações de Fronteira, mais conhecidos como fusion centers.
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