O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) reforçou o aviso nesta quinta-feira, 21, às cooperativas e associações de pequenos agricultores que já está aberta a apresentação das propostas para compra do “Trator Solidário” – “um dos mais importantes programas de incentivo para o aumento da produção agrícola do Paraná”.
“O pequeno agricultor da agricultura familiar que estiver interessado na aquisição de máquinas, implementos e equipamentos consignados ao programa Trator Solidário já pode apresentar pré-propostas para financiamento de equipamentos agrícolas”, confirma.
Romanelli destaca que os financiamentos seguem regras do Pronaf, com limites, prazo de carência e taxa de juros autorizados pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central. Os pequenos produtores devem ter ainda a Declaração de Aptidão ao Pronaf ativa. “Essa é uma das condições para aderir ao programa e que mostra que o pequeno produtor obedece a todas as exigências federais para ser considerado agricultor familiar”, explica.
Iapar/Fomento
No Paraná, o programa Trator Solidário é coordenado pela Secretaria Estadual de Agricultura. A operação do programa é feito em parceria com o Iapar (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Fomento Paraná, agentes financeiros oficiais, cooperativas de crédito e fabricantes de equipamentos, implementos e tratores.
O Trator Solidário é um programa de cunho social, que traz eficiência no campo e baixo nível de inadimplência. “Por meio dele, conseguimos expandir a produção agropecuária estadual, promover a modernização do campo e garantir aumento de renda e qualidade de vida”, disse o secretário Noberto Ortigara (Agricultura).
Além de facilitar o acesso a linha de crédito, o programa permite ao pequeno agricultor a compra de equipamentos novos com preços médios 15% abaixo do mercado.
Economia
Romanelli explica quais os procedimentos necessários para aderir ao programa. Inicialmente, é necessário que o produtor interessado se dirija ao escritório da Emater mais próximo para se pré-qualificar. Um técnico vai verificar a validade da declaração de aptidão e solicitar os documentos exigidos pela instituição financeira de preferência do agricultor.
O deputado observa ainda que o beneficiário do programa também terá a opção de aderir ao Sistema de Equivalência em Produto, um mecanismo amparado por recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico da Fomento Paraná.
“Cada parcela equivale a uma quantidade fixa de milho. Caso o preço médio de mercado do produto fique abaixo do estipulado na data da contratação da operação, o Estado garante o pagamento da diferença, sem prejudicar o agricultor”, completa.