Entidades reagem à bronca de secretária da Saúde sobre festas e aglomerações em bares de Curitiba

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A secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, declarou que há possibilidade de a prefeitura tomar medidas mais drásticas caso se registre aumento nos contágios da Covid-19. (Foto: Reprodução vídeo)

A Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) e a Associação Comercial do Paraná (ACP) reagiram, nesta terça-feira (09), as declarações e a bronca da secretária da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, nos organizadores de festas no último fim de semana.

Um dos locais onde houve aglomeração e gente sem máscara foi a vila gastronômica Mercado Sal, no bairro do Portão, que é filiada à Abrabar. Em uma live ontem (08) à tarde, a secretária subiu o tom com os donos de bares.

“Nós estamos no meio de uma pandemia. Não é permitido muvuca, show em bar e aglomeração. Esse jovem que sai do bar vai deitar no colo da vovó, tomar chá no domingo e vai levar o vírus para ela. Iremos tomar medidas drásticas”, disse, em tom visivelmente irritado.

Em resposta ao puxão de orelha da secretária, o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, gravou um vídeo dizendo que ela foi injusta com a categoria e que sua bronca deveria ser dirigida ao presidente Jair Bolsonaro, que está estimulando as pessoas a sair de casa.

Aguayo lembrou que esta foi a primeira denúncia em três meses e que os demais estabelecimentos estão seguindo rigorosamente os protocolos de segurança. Assista abaixo o vídeo:

ACP também reage às ameaças de Greca e secretária da Saúde

O presidente da ACP, Camilo Turmina, também demonstrou irritação com as ameaças da gestão Rafael Greca, levadas à cabo pela secretária de Saúde.

À imprensa, ele voltou a manifestar preocupação com a situação dos ônibus e de eventuais aglomerações nas ruas e em bares e polos gastronômicos de Curitiba.

Nas declarações, Greca e Márcia Huçulak dizem que há possibilidade de a prefeitura tomar medidas mais drásticas caso se registre aumento nos contágios da Covid-19 na cidade, com o risco de retrocesso nas medidas de flexibilização das atividades econômicas.

“No caso do transporte, o poder público tem que utilizar os meios legais de que dispõe para impedir que os ônibus circulem além da capacidade permitida. O limite é o total de passageiros sentados”, disse.

“Não dá para contar só com a iniciativa dos passageiros de evitar ônibus cheios, conforme sugeriu o prefeito. Deve haver fiscalização, medidas mais duras. Só as empresas e o poder público têm instrumentos para isso”, destacou Turmina.

O comércio de um modo geral, segundo ele, tem cumprido o compromisso de seguir rigorosamente as normas sanitárias e não pode ser responsabilizado por irresponsabilidades pontuais como as verificadas no último fim de semana em uma vila gastronômica e em bares nas regiões do Batel e do Largo da Ordem.

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  • Estão certíssimos tanto Prefeito quanto a Secretária, se não entendem na conversa, quem sabe entendem com bronca, agora é fácil responsabilizar o irresponsável presidente da república (com letra minúscula mesmo), se ele falar que comer lama é bom todos vão comer?

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