Começa período de monitoramento da dengue. Ano Epidemiológico no Paraná vai até julho de 2021

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O informe inicia o período com 79 novos casos confirmados, em 29 municípios. São 484 notificações e 350 casos em investigação. O último período, de 2019/2020, foi o de maior registro de casos, finalizado com 227.724 confirmações e 177 óbitos.

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta terça-feira (11) o primeiro boletim do novo período sazonal da dengue no Estado. O monitoramento terá sequência até julho de 2021, com dados notificados pelos municípios, acompanhados pelas Regionais de Saúde e analisados e publicados pela Coordenadoria de Vigilância Ambiental, vinculada à Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde.

O informe inicia o período com 79 novos casos confirmados, em 29 municípios. São 484 notificações e 350 casos em investigação.

“Mesmo diante da pandemia da Covid-19 não podemos nos descuidar da dengue, que se mantém como uma das maiores preocupações do Governo do Estado. Nossa mobilização para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença é permanente, com apoio às ações em todos os municípios”, afirma o secretário da Saúde Beto Preto.

“O mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, se prolifera inclusive no inverno, por isso a recomendação de eliminação dos criadouros é válida para o ano todo. A dengue mata, mas pode ser evitada com a adoção sistemática da remoção dos focos”, explica o secretário.

Antes do início do novo período epidemiológico, a secretaria estadual da Saúde promoveu um ciclo com sete vídeoconferências com profissionais que atuam nas 22 Regionais de Saúde, secretarias municipais e unidades de saúde, nas áreas de Vigilância e Assistência. Os encontros virtuais foram realizados com o objetivo de alinhar condutas de prevenção e de manejo de pacientes com dengue. Mais de 200 profissionais participaram da ação.

Recentemente, a pasta repassou R$ 7 milhões para a aplicação em medidas de controle e prevenção em 236 municípios.

O boletim apresenta, como novidade, o canal endêmico do Estado representado graficamente. “Por meio das imagens podemos avaliar as ocorrências e observar se os números ultrapassam os limites esperados”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.

As cidades com maior registro de casos confirmados na primeira publicação do período são: Foz do Iguaçu (20), Londrina (14), Pérola (9), Boa Vista da Aparecida (4) e Umuarama (3).

Ivaiporã , Maringá, Indianópolis, Goioerê e São Miguel do Iguaçu tiveram 2 casos confirmados cada uma. Os municípios de Tibagi, Marechal Cândido Rondon, São Pedro do Ivaí, Apucarana, Sarandi, Mandaguaçu, Colorado, Querência do Norte, Porto Rico, Inajá, Cruzeiro do Sul, São Jorge do Patrocínio, Ubiratã, Iretama, Campina da Lagoa, Cascavel, Medianeira, Marmeleiro e Dois Vizinhos registraram uma confirmação da doença.

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