O Banco de Cadeiras de Rodas de Foz do Iguaçu, programa desenvolvido pelo Rotary Club de Foz do Iguaçu Ponte, adquiriu 150 cadeiras de rodas com recursos do auxílio eventual da margem brasileira da Itaipu. O investimento total é de R$ 50,5 mil. Essas cadeiras ficam à disposição da entidade e serão cedidas para pessoas carentes.
A cessão é feita mediante laudo médico e assinatura de contrato de comodato, com vigência de seis meses. Após este prazo, as cadeiras são devolvidas, reformadas e retornam ao estoque do programa.
Nesta quarta-feira (19), em uma solenidade simbólica, no Centro Executivo da binacional, a diretoria do Rotary, encabeçada pelo presidente da entidade, Paulo Schuh, agradeceu ao diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, pelo apoio à iniciativa.
Para Paulo, essa ajuda de Itaipu é providencial para dar continuidade ao Banco de Cadeiras de Rodas. “Numa época tão difícil como essa, numa crise provocada pela pandemia, essa contribuição veio na melhor hora possível”, disse.
Silva e Luna afirmou que a ajuda é uma forma de retribuição da Itaipu à comunidade. “Este ano quadruplicamos o valor do auxílio eventual. O melhor de tudo é saber que cada centavo está sendo aplicado em entidades acostumadas a ajudar o próximo. Um trabalho que nos enche de orgulho. Quem agradece, engrandece.”
Banco
O programa existe desde 1988, não tem fins lucrativos e atende moradores de comunidades carentes do município. São diversas as necessidades e usos: pessoas que sofrem fraturas e precisam de uma cadeira de rodas temporariamente; vítimas de acidente vascular cerebral (AVC); pessoas que sofreram amputações; idosos com dificuldades de locomoção – entre outros. Muitas cadeiras são adaptadas para atender crianças.
Segundo o general Silva e Luna, o programa presta um serviço relevante para pessoas que necessitam de apoio em uma hora difícil. “É um público carente, formado por adultos e crianças, que têm a vida impactada por eventos muitas vezes inesperados, como um acidente. Por isso, o programa não pode parar”, afirma.