O uso de tecnologias abertas para o processamento das imagens dos drones será apresentado pelo técnico Alex Rodrigues Pinheiro no MundoGEO Connect e Droneshow, que acontece entre os dias 1 e 30 de set
Grandes obras que vêm sendo construídas pela Itaipu Binacional, como o Mercado Municipal, a ampliação do Aeroporto e a segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, estão sendo monitoradas por drones em uma parceria entre Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e a usina, por meio da Superintendência de Informática e a Divisão de Apoio Operacional. Este trabalho vai ser compartilhado com os participantes da MundoGEO Connect e DroneShow, que acontecem entre os dias 1 e 30 de setembro, totalmente online.
O MundoGEO Connect está na 10ª edição e tem como foco tecnologias associadas à coleta, processamento, visualização, análise e utilização da informação geográfica na tomada de decisões. Já o DroneShow está na 6ª edição e tem como objetivo reunir a cadeia produtiva do setor para usos profissionais e mostrar suas muitas aplicações.
Os dois eventos serão compostos por 13 cursos, sete seminários e um fórum. No dia 23 de setembro, o técnico do Centro de Tecnologias Abertas e Internet das Coisas do PTI, Alexsandro Rodrigues Pinheiro, participa do seminário “Geo & Drones na Construção Civil”. Ele vai falar sobre o uso das tecnologias abertas para o processamento de imagens, como no caso das obtidas pelos drones para o acompanhamento das obras da Itaipu.
Atualmente, conforme Alex, o Parque Tecnológico realiza voos quinzenais para monitorar a construção da segunda ponte de Foz do Iguaçu, sobre o Rio Paraná. As imagens são usadas pela Divisão de Apoio Operacional da Itaipu para a geração de ortomosaicos e imagens georreferenciadas, que auxiliam as equipes técnicas na tomada de decisões. Também são feitos voos mensais para acompanhar a reforma e ampliação do Aeroporto de Foz; e semestrais na Vila A, onde está sendo construído o Mercado Municipal e serão implementadas tecnologias de Cidades Inteligentes, pelo Programa Vila A Inteligente.
De acordo com Alex, entre os benefícios percebidos no uso dos softwares abertos para o processamento das imagens dos voos em relação às tecnologias pagas, estão a economia com hardwares e o tempo de processamento – que, segundo ele, chega a ser cerca de 15% menor. “Um grande gargalo na área de processamento de imagens de drones são áreas que possuem água e o desempenho com softwares abertos nesses locais têm sido muito mais eficaz também”, exemplifica.
Além da parte de voos e processamentos, o PTI vem estruturando capacitações sobre o uso de drones. Já foram capacitadas mais de 90 pessoas de instituições como a Itaipu Binacional e a Polícia Militar.