Eleições 2020: Gustavo Tramontin quer a diversificação econômica e fortalecimento de conselhos em Foz

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Foto: Rádio Cultura

Foz do Iguaçu precisa diversificar sua matriz econômica (hoje estabelecida no turismo), fortalecer os conselhos municipais e buscar o alinhamento com a Itaipu e o Governo Federal. A cidade precisa investir mais no turismo e no ensino de línguas nas escolas da rede pública municipal. Os planos são de Gustavo Tramontin, candidato a vice de Tatiana Fruet, na série de do programa Contraponto da Rádio Cultura, com parceria do jornal GDia.

Ao falar sobre sua motivação para participar do pleito, o empresário Gustavo Tramontin disse que é o “sentimento de revolta” em ver o potencial de Foz do Iguaçu, que é conhecida internacionalmente, “e nós não estamos dando a atenção devida, nem se quer ao turismo, quem dirá ao nosso povo”, frisou.

“Temos aeroporto internacional, Cataratas, a fronteira mais importante do país e esse potencial todo está adormecido por falta de um gestão competente”, disse. Como experiência, o candidato disse que já foi presidente do Conselho Paranaense de Ótica e Optometria, onde lutou pela categoria nos legislativos estadual e federal.

Parceria

Tramontin disse que conhece Tatiana Fruet há algum tempo e o convite “aconteceu desde quando ela decidiu ser candidata a prefeita”, disse. Ele revelou que no começo ficou um pouco reticente, relutante, “porque será uma dedicação, tenho meus negócios, projetos…”, afirmou. 

O candidato também criticou a gestão municipal que “não resolveu a pandemia” e criou outros “problemas econômicos, desempregos, sociais, psicológicos, etc…”. Estes fatos o deixaram revoltado, foi quando pensou que era um sinal para que viesse compor com a Tatiana, “com o discurso de fomentar essa cidade, de mudar, de trabalhar pelo povo iguaçuense”.

Retomada econômica

Sobre geração de empregos, Tramontin disse que o turismo é sempre o primeiro tema lembrado para a geração de empregos na cidade. “O turismo vai ser tratado com carinho, vai ser sempre o principal fomentador de economia. Mesmo antes da pandemia, a gente não via um atendimento especial junto ao turismo, durante a pandemia pior ainda”.

Disse ele que faltou apoio ao setor que ficou sem trabalho. O candidato também criticou o investimento na reforma do Centro Municipal de Turismo e de Artesanato neste período. “Acho que não é eleger prioridade com sabedoria, precisamos pensar no nosso povo, na nossa mão de obra que está tão desassistida”.

Somar forças

Tramontin também falou de como será a gestão, em uma possível eleição como vice-prefeito. “Nós vamos somar muitas forças com o governo federal, com a Itaipu. A Tatiana Fruet conversa diariamente com o general Silva e Luna que é um ótimo gestor, o melhor gestor que a Itaipu já teve”, disse.

“Temos um deputado estadual, que é o esposo da Tatiana (Soldado Fruet), que também pode conseguir fomentar a nossa cidade, nosso trabalho”, afirmou. Em relação aos vereadores, já que a coligação reúne apenas dois partidos – Avante e Pros, “vamos esperar as eleições. Temos vários nomes e apostamos que os nossos chegarão lá”.

Acreditar nos jovens

O candidato disse que é muito estranho hoje ver os ônibus carregados de gente de Foz do Iguaçu, indo nas cooperativas das cidades vizinhas. “Deveria ser ao contrário, cidades pequenas se reportarem a cidades maiores para buscar emprego”, disse.

A cidade precisa, de acordo com ele, fomentar todas as áreas e preparar os jovens. “Sou empregador e adoro. Tenho um olho que, quando vejo jovem de 17 a 18 anos que quer trabalhar em uma entrevista, nem leio o currículo, de conversar com a pessoa, olhar no olho sei que essa pessoa tem um potencial danado”.

Saúde

Sobre o setor, Tramontin disse que todas as unidades de saúde vão trabalhar das 7h às 22h, “Isso vai desocupar as UPAs, que estão lotadas. A gente vai descentralizar o atendimento. Hoje você vê pessoas que buscam um exame, uma cirurgia eletiva na espera. A desculpa hoje é o covid, mas esse problema é muito antigo”, ressaltou.

Indagado se pensa em extinguir alguma secretaria, o candidato disse que gosta de falar da transformação da Fundação Cultural em  uma pasta dentro da Educação. “Qual o objetivo? Manter a função dela e talvez até dinamizar, porque penso que ela pode fazer mais”, afirmou. O candidato também criticou, a exemplo de Tatiana, a falta de assistência aos artistas locais durante a pandemia.

Por: GDia

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