Obras da nova ponte nos dois lados da fronteira já passam dos 51%

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Foto: Roger Meireles

As evolução física das obras de construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, financiada pela margem brasileira da Itaipu Binacional, já chegou a 51,78% neste começo de ano. A informação é da Itaipu publicada pela imprensa oficial da margem paraguaia da usina.

Segundo a nota, no lado paraguaio da obra, o trabalho de cofragem (forma) do primeiro tabuleiro foi intensificado, após a conclusão das tarefas de soldadura e continua na execução do primeiro trecho da estrutura conhecido como “Y” invertido, que apoiará os tensionadores da futura ligação rodoviária.

No lado brasileiro, na semana passada foi concluída as obras no terceiro tabuleiro e atualmente se trabalha no quarto. 

A ponte está sendo executada  pelo Consórcio Construbase-Cidade-Paulitec, contratado pelo DER/PR para a construção feita com recursos de convênio celebrado com a Itaipu. A obra foi iniciada em agosto de 2019, a previsão é que a obra fique pronta em meados de 2022. O investimento total é de aproximadamente R$ 463 milhões, incluindo o acesso perimetral.

Considerada uma das mais importantes obras estruturantes para a região e, por consequência, para todo o Mercosul, a Ponte da Integração começou a ser erguida, antes da crise da pandemia da covid-19, e sobreviveu ao período – o mais grave dos últimos tempos também do ponto de vista econômico. Ao longo do ano de 2020, tem empregado diretamente cerca de 500 pessoas em ambas as margens do Rio Paraná, no Brasil e Paraguai.

A segunda ponte Brasil – Paraguai é uma obra do governo federal com gestão do governo do Paraná (por meio do Departamento de Estradas de Rodagem – DER). A execução é do consórcio Ponte Foz – Construbase/ Cidade/ Paulitec.

Do tipo estaiada, a ligação terá 760 metros de comprimento, com vão-livre de 470 metros – o maior da América Latina -, e 40 metros de largura. Ela terá como principal papel desafogar o trânsito pesado na região e contribuir para o Oeste do Estado se transformar num hub logístico.

“Além de todo o legado que a obra representará para a fronteira, é importante ressaltar que a construção teve seu pique durante uma época terrível de desemprego vivida por Foz, quando quase 5 mil vagas foram perdidas”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna. E completa: “Cumprimos assim mais do que nossa missão de gerar energia limpa e renovável, abrindo frentes de trabalho para nossa gente, cuidado um dos outros”. 

Depois de concluída, a segunda ponte, juntamente com as demais obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu, vai mudar o perfil econômico e estratégico de toda a região de fronteira e do Oeste do Paraná.

Por: GDia

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