A chefe da 9ª Regional de Saúde, Iélita Santos, confirmou que as nove cidades do extremo oeste receberam nesta sexta-feira, 5, mais 5.160 doses da vacina CoronaVac contra o coronavírus. Dessas, 3.193 são para Foz do Iguaçu.
“A remessa faz parte da segunda dose, ou seja, essas vacinas serão aplicadas nos trabalhadores da saúde que estão na linha de frente da Covid-19, idosos abrigados e pessoas pertencentes ao grupo prioritário já vacinadas”, destacou Iélita Santos.
A vacinação da segunda dose começa na semana que vem e, até agora, Foz do Iguaçu já vacinou 5.311 pessoas, entre profissionais de saúde, idosos em instituições de longa permanência e pessoas com deficiência acima de 18 anos que moram em residências inclusivas. O próximo grupo a ser vacinado, assim que chegarem os novos imunizantes, vão ser os idosos, começando pelos acamados, e na sequência os mais velhos.
“Ontem (sexta-feira) mesmo fizemos a entrega das vacinas às cidades de abrangência da 9ª regional. As demais 1.967 doses foram distribuídas proporcionalmente, conforme orientação da Secretaria Estadual de Saúde, para as cidades de Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu”, reiterou Iélita.
Reforço
A responsável pelo Programa Municipal de Imunização, Adriana Izuka, explica que as doses escalonadas são comuns em programas de vacinação. “Elas vão reforçar a primeira dose. Esse conceito está previsto na cartilha de vacinação do Ministério da Saúde, inclusive é uma medida adotada para outros imunizantes, como as vacinas contra a febre amarela e a gripe”, disse.
Para a aplicação das duas doses é preciso estar atento ao intervalo necessário – entre 14 e 28 dias – entre as aplicações, porém o Paraná adotou como padrão o período de 25 dias.
A secretária de Saúde de Foz do Iguaçu, Rosa Jeronymo, lembra que a campanha de imunização contra a Covid-19, com a CoronaVac, iniciou no dia 20 de janeiro. “Pretendemos aplicar a segunda dose da vacina dentro do prazo determinado pelo Plano Estadual de Imunização, o que acontecerá já na próxima semana”.
Rosa Jeronymo destacou que, para a vacina ter efetividade, é preciso um intervalo de pelo menos 10 a 14 dias depois da segunda dose para considerar essa proteção total (de 50,38%), avaliada pelo Butantan. “A nossa recomendação, assim como sugerido pela Organização Mundial da Saúde, é que as pessoas mantenham o uso de máscara e o distanciamento social”, reforça.
“Centralizamos as doses em refrigeradores por uma questão de logística, de organização e de controle da vacina. Estamos com monitoramento da Guarda Municipal 24 horas, tem todo um cuidado para não se perder e não correr o risco de ter vacinas furtadas. Se em algum momento, recebermos um volume maior, vamos fazer uma nova estratégia e poderemos levar as vacinas para mais algumas unidades de saúde”, completou.
