Blitz pelo fim da violência contra a mulher marca a programação dos 21 dias de ativismo em Foz

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Ação acontecerá neste sábado (04), a partir das 18 horas na região central da cidade

Integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e servidoras da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal, realizam neste sábado (04) uma blitz pelo fim da violência contra a mulher. A ação acontecerá das 18h às 22h com concentração na Praça do Mitre e distribuição de materiais informativos entre as avenidas Jorge Schimmelpfeng, Almirante Barroso e Marechal Floriano Peixoto. Também serão distribuídos aromatizantes para carro.

A blitz integra a programação dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher e conta com o apoio do CRAM (Centro Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência) e da bancada feminina da Câmara de Vereadores.

“Nosso objetivo é o enfrentamento da violência e a conscientização de toda a sociedade sobre esse tema, por isso acreditamos que ações como essa são extremamente necessárias” afirma a psicóloga e integrante do CMDM, Amanda Ester Gonzalez.

Em Foz do Iguaçu, a campanha é desenvolvida pelo Conselho da Mulher e uma série de parceiros, como a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, Secretaria da Saúde, CRAM, UNILA, OAB, ONGs e empresas, que organizaram programações especiais para envolver a população.

“Nossa agenda coletiva possui diversos apoiadores com atividades temáticas como mulheres na política, mulheres na ciência, mulheres estudantes, mulheres ocupando espaços culturais e artísticos, entre outros assuntos, além de falar da violência”, completa Amanda.

A programação seguirá no dia 06 de dezembro com o Pedal do Laço Branco, envolvendo e homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. O pedal terá início as 19h na avenida Silvio Américo Sasdeli, 2573, na Vila A. Essa ação é organizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e a Altair Cycles. No dia 10, um sarau está programado no Sudacas Bar, na Avenida República Argentina, para encerrar a programação.

Proposta pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) como 16 Dias de Ativismo, a campanha foi ampliada no Brasil para cobrir também o Dia Consciência Negra (20 de novembro) e incluir diretamente a luta pelo fim da violência e racismo contra as mulheres negras na pauta dos debates.

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