Segundo especialistas, sorgo tem custo menor e é mais resistente à estiagem, além de não ser alvo da cigarrinha
Produtores paranaenses estão investindo no sorgo como alternativa ao milho na segunda safra. Apesar de valer menos, muitos agricultores investem no produto por ele ter um custo de produção menor e ser mais resistente à estiagem e outros problemas, como a cigarrinha.
As culturas mais tradicionais na segunda safra no Paraná são o trigo e o milho, segundo órgãos de controle. Como o estado ainda não tem produção expressiva de sorgo granífero, ainda não há levantamento específico de órgãos oficiais sobre a quantidade de produção do cereal. Veja mais em G1 Globo
Para o agricultor Alex Fernando Roselen, que começou a produzir sorgo neste ano em Rolândia, no norte do estado, o custo fica em 70% quando comparado ao milho, por exemplo. Na hora da venda, a saca de sorgo chega a atingir 80% do valor da saca do milho.
Para o engenheiro agrônomo Thiago Vidal, a produção de sorgo começa a dar indícios de crescimento exponencial no estado frente a prejuízos severos causados pela cigarrinha em culturas tradicionais.