Satélite registrou a vazão histórica da última semana nas Cataratas do Iguaçu

WhatsApp
Facebook

Pico do volume de água impressionou pelas imagens nas quedas no Parque Nacional, na fronteira do Brasil com a Argentina

O grande volume de águas da última semana, com a vazão histórica das Cataratas do Iguaçu acima de 16,5 milhões de litros de água por segundo, foi notado até no espaço. O sistema Copernicus, consórcio ambiental e climático da União Europeia, registrou o recorde ocorrido no atrativo dentro do Parque Nacional do Iguaçu, na fronteira do Brasil com a Argentina, em Foz do Iguaçu.

O volume de água impressionou e encantou milhares de turistas que foram até as Cataratas do Iguaçu. A imagem foi captada pelo satélite Sentinel-2 do Sistema Copernicus no último dia 17 de outubro, informa a METSUL Meteorologia, responsável pela divulgação da foto produzida a partir do espaço. A enorme vazão decorreu das constantes chuvas ocorridas em parte do Paraná, ao longo da bacia do rio Iguaçu.

Veja também

Os acumulados em alguns municípios da bacia, em poucos dias, atingiram marcas de 200 mm a 300 mm com inundações e enchentes. A vazão nas Cataratas ultrapassou 16,5 milhões de litros por segundo na última quinta-feira, 12 vezes acima da vazão média, que é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.

O grande volume de águas foi o segundo maior registrado desde 1997, quando a Companhia Paranaense de Energia (Copel) começou as medições. A taxa foi registrada às 6h da manhã da quinta-feira (13 de outubro). O maior volume já anotado pela Copel foi registrado em 2014, com mais de 47 milhões de litros por segundo. Já a menor ocorreu em maio de 1978, com 114 mil litros de água por segundo.

Panorama

As medições antes de 1997, quando a Copel deu início a sua série histórica, eram feitas por outros órgãos com dados existentes desde 1949. O Parque Nacional do Iguaçu cataloga 275 saltos, o que confere às Cataratas o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo.

Pelo menos 80% das cachoeiras estão no lado argentino do parque, e os 20% restantes estão no lado brasileiro.  O parque do Iguaçu chegou a interditar, durante o pico da vazão, as passarelas de contemplação da Garganta do Diabo, a maior queda do conjunto, como medida de segurança.

O passeio voltou a ser liberado sábado (15) apenas no lado brasileiro, cuja visitação está funcionando 100%. No lado argentino, a força das águas levou as estruturas de 55 dos 99 trechos existentes. No momento estão sendo realizadas obras de recomposição da estrutura.

Com informações de GDia

Mais notícias

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *