Com R$ 100 milhões de faturamento em 2022, PTI cresce 27 vezes em três anos

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Os resultados têm o apoio de todo o ecossistema local e demonstram a capacidade de expansão da região para novos negócios inovadores

Criado pela Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) surgiu para fomentar um ambiente propício ao “florescimento” do ecossistema de inovação na região oeste do Paraná. Em 2020, este propósito ganhou reforço com a criação da Diretoria de Negócios e Inovação (DNI), que busca promover a integração entre PTI e ecossistema de inovação nacional, além de desenvolver novos negócios, diversificar receitas e atrair novas empresas, criando um ambiente promotor do empreendedorismo na região.

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Com estratégia de atuação definida por meio da incubação e aceleração de startups, fomento à inovação para empresas de todos os portes, atração de fundos de investimentos e criação de hubs de inovação, especialmente nas verticais econômicas de Cidades Inteligentes e Agronegócio, os últimos três anos colecionam resultados surpreendentes, aumentando em 27 vezes o faturamento do ecossistema de empresas do parque, conforme números divulgados pelo Relatório de Resultados do PTI-BR.

Para começar, o crescimento em relação ao número de empresas presentes neste ecossistema, representa 375% mais que em 2019, ou seja, 76 novos negócios. Na geração de emprego direto, o aumento é mais expressivo. São 701 empregos gerados e um aumento de 775%, quando comparados a 2019. Já no faturamento, o salto surpreende, segundo os diretores. O ecossistema passou de R$4,5 milhões há três anos, para R$112 milhões de faturamento total, ainda em 2022 – uma antecipação da própria meta estabelecida pelo PTI-BR, que era alcançar R$70 milhões até 2024.

Ecossistema empreendedor

Conforme análise da equipe de gestão, os dados apresentados indicam um ecossistema empreendedor se desenvolvendo de maneira acelerada se comparado, por exemplo, com outros ecossistemas de parques tecnológicos consolidados em cidades como Recife, Florianópolis e Porto Alegre.

Para alcançar os objetivos diversas iniciativas estruturantes foram colocadas em prática, incluindo o papel do PTI-BR como catalisador entre governo, mercado, universidade e investidores. Nesse sentido, segundo a direção do PTI-BR, a participação de parceiros estratégicos e investimentos de empresas e instituições, como a Itaipu Binacional, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Coopavel, Sanepar, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi), Fundação Araucária, entre muitas outras, foram fundamentais para alcançar os números apresentados.

“Os resultados reforçam aquilo que temos visto com frequência nos últimos meses, que é o oeste paranaense despontando ao topo do cenário nacional, tendo o Iguassu Valley premiado como o ecossistema de inovação mais consolidado do Brasil em uma das mais prestigiadas premiações do país, o Prêmio Nacional de Inovação, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Sebrae”, destaca o diretor de Negócios e Inovação do PTI-BR, Rodrigo Régis. “Nós acreditamos que o sucesso de um parque é determinado pelo sucesso dos negócios que nele florescem. Nossa meta é atender à sociedade e criar um mundo mais próspero do que aquele que recebemos. Temos o compromisso de fomentar o empreendedorismo e trabalhar juntos com nossos parceiros para gerar riqueza e bem-estar para a sociedade, o que é a nossa missão no PTI-BR. Os resultados mostram que estamos no caminho certo e o sucesso de nossa visão leva a uma contribuição positiva para o crescimento de nossa região, estado e país”, ressalta.

Para os diretores, o que se vê, para além de um aumento expressivo na geração de emprego, renda e diversificação econômica da região – imprescindível principalmente durante a pandemia do Covid-19 – é o PTI-BR despontando como um dos protagonistas na agenda nacional de inovação, reflexo de um conjunto de estratégias assertivas e bem sucedidas que cumprem, não só com seu propósito, mas, também, devem servir de estímulo para novos polos tecnológicos que buscam expandir seus ecossistemas.

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