Abrabar alerta que a pandemia não acabou e exige corresponsabilidade de cidadãos e estabelecimentos lançando blitz

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Reunião com secretário de Urbanismo e Assuntos Metropolitanos de Curitiba, Julio Mazza e diretoria da Arabar. Entidade se compromete a ajudar na Fiscalização e fazer Campanha de Conscientização (Foto: Divulgação)

Vídeos e fotos de aglomerações em determinados estabelecimentos repercutiram nas redes sociais no final de semana

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) emitiu um alerta, nesta segunda-feira (08), aos empreendedores do setor de gastronomia e entretenimento. De acordo com a entidade, a pandemia do novo Coronavírus não acabou. Em nota conjunta com o SindiAbrabar, repudiou os bares e restaurantes de Curitiba, onde ocorreram aglomerações, contrariando as recomendações sanitárias.

A reabertura dos estabelecimentos de gastronomia de Curitiba pautou reunião dos presidentes da Abrabar e SindiAbrabar, Fábio Aguayo e Gustavo Grassi, com o secretário de Urbanismo, Julio Mazza. O órgão é responsável pelas fiscalizações e interdições de alvará. “Do encontro, definimos que faremos campanhas, vamos criar um selo e incentivar o uso de mesas e cadeiras nas calçadas”, afirmaram Aguayo e Grassi.

Em relação as aglomerações que ocorreram no final de semana, e que ganharam destaque nas redes sociais, Abrabar e SindiAbrabar emitiram nota repudiando a prática ocorrida de forma pontual em alguns estabelecimentos. As cenas circularam em vídeos e fotos.

“(a) prática imprudente quebrou as regras cuidadosamente elaboradas pela Prefeitura de Curitiba e sua Secretaria da Saúde para o gradual retorno de funcionamento de espaços gastronômicos compartilhados”, dizem as entidades. O entendimento “vem diligentemente sendo observado pela maioria das empresas do setor”.

Contra orientações

A aglomeração de pessoas vai contra as ações da categoria, que desde o início da pandemia tem travando uma guerra por “verdadeira sobrevivência de seus membros”. Tais atos “merecem plena desaprovação”, dizem.

As aglomerações, segundo a Abrabar e SindiAbrabar, não representam a realidade dos estabelecimentos e merecem apuração e punição dos responsáveis. A categoria reduziu de forma considerável a capacidade de público e instituiu uso de álcool gel e obrigatoriedade de utilização de máscaras.

As entidades lembram que merece registro também a necessidade de conscientização do próprio público e que medidas preventivas são “via de mão dupla”. Sua implementação seria verdadeiramente impossível sem a cooperação dos frequentadores.

Segurança sanitária

A nota reforça que, a reabertura gradual das atividades gastronômicas, não pode ser prejudicada por minoria que abusou da confiança do Poder Público. “A boa-fé merece ser presumida, enquanto que a pontual má-fé deve sempre ser objeto de fiscalização e punição, nos termos da Lei”.

As consequências da categoria, “em função da atitude de poucos”, seriam ainda mais graves, para quem se enquadrou na MP 936/2020 do Governo Federal, que prevê a possibilidade de suspensão de contratos de emprego e redução de jornadas e salários, por tempo limitado.

“Tal agravo traria consequências ainda mais nefastas ao já fragilizado setor”. As entidades lembram que a fiscalização pública detém a prerrogativa de garantir a aplicação dos preceitos de prevenção à pandemia e punir responsáveis. “Não se pode, ao invés disso, aplicar medidas constritivas generalizadas ao setor já penalizados pela pandemia”.

Festas clandestinas

A nota destaca a urgência de fiscalização em estabelecimentos clandestinos, conforme noticiado pela imprensa. “Indicamos, por fim, que merece especial observância a orientação do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, para que toda a situação de abuso seja denunciada por meio dos telefones 156 e 153”, reforçam as entidades.

As entidades colocam os canais de comunicação à disposição – Site Sindiabrabar ([email protected]), Facebook Sindiabrabar e site Abrabar ([email protected]) e Facebook abrabar.

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