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ABRABAR preocupada com confusão de festa clandestina em locais com os alvarás e licenças

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Imagens mostram distanciamento entre mesas de festa encerrada pela Aifu em Curitiba Foto: Reprodução/Polícia Militar

Entidade contesta fechamento de festa em Curitiba, apontada como “clandestina”

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABA) contestou, nesta quinta-feira (15), o fechamento de uma festa no bairro Xaxim em Curitiba, sob o argumento de se tratar de um evento clandestino. O estabelecimento, com espaço para receber 700, estava com menos de 20% da capacidade.

“O local tinha licença de funcionamento”, ressaltou Fábio Aguayo, presidente da ABRABAR. “Temos que tomar cuidados com as informações, especialmente porque estes locais clandestinos vão se proliferar após a pandemia, ja que os organizadores não tem risco ou custos fixos, como um estabelecimento regular”, disse.

De acordo com reportagens veiculadas pela imprensa, aproximadamente 100 pessoas estavam na festa encerrada por equipes da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), composta pela Polícia Militar (PM), Guarda Municipal (GM), prefeitura e outros órgãos públicos. A medida teria sido adotada após denúncias.

De acordo com Fábio Aguayo, é importante o zelo das autoridades com a segurança da população, mas é preciso separar o joio do trigo. “Podemos sem duvidas ter no futuro uma nova tragédia tipo Boate Kiss”, disse em referência ao incêndio que matou 242 pessoas em 2013 na cidade Santa Mariana (RS).

Isso pode ocorrer uma vez que os organizadores destes tipos de eventos não tem responsabilidade civil e criminal pelo local. “Diferentemente de um estabelecimento licenciado e que tem que seguir regras, normas e exigências de prevenção e segurança, especialmente social, já que tem qe empregar com carteira assinada”.

Capacidade permitida

Em relação ao estabelecimento fechado, Aguayo reforçou que o espaço disponível é para 700 pessoas. “No local estavam 20% da capacidade, sendo 10 funcionários e o restante clientes que somavam 90. Importante ressaltar que, apesar de ter alvará, houve registro de aglomeração de pessoas sem máscara e sem distanciamento mínimo indicado”. 

“Quando os clientes estão sentados, com mesas nas distancias determinadas, não precisa usar máscara”, ressaltou o presidente da ABRABAR. Que completou: “Bom sempre lembrar também que o atual decreto de Curitiba, de bandeira amarela, libera bares sem cozinha e 50% do publico”.

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