Após 3 semanas da reabertura, casos de Covid-19 permanecem estáveis em Ciudad del Este

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Foto: ABC Color

Após quase três semanas de reabertura da Ponte Internacional de Amizade no último dia 15 de outubro, os casos de Covid-19, infecção provocada pelo novo Coronavírus, não registraram aumento em Ciudad del Este e áreas de abrangência. A situação estável facilitou a decisão do Governo Federal autorizar a abertura total da fronteira com o Brasil. Com a chegada do calor, outro problema chama a atenção na cidade: a infestação do mosquito da dengue.

Apesar do cenário aparentemente tranquilo, as autoridades sanitárias seguem monitorando de perto os índices de novos casos e óbitos por Coronavírus em Foz do Iguaçu, no lado brasileiro da fronteira. De acordo com a rádio La Clave, Ciudad del este e áreas de influência como Minga Guazú, Hernandarias e Presidente Franco, não tiveram aumento de casos Covid-19 no período.

A situação permitiu, a pedido da Direção-Geral de Migração, acabar com a burocracia e permitir a total abertura desta passagem, sem restrições para a entrada e saída de brasileiros do país. No início, para ir à Ciudad del Este era permitido apenas de carro ou de moto. Esta regra foi suspensa na última semana.

A princípio houve preocupação com a situação de saúde, porém, o volume de brasileiros que circulam diariamente pela Ponte da Amizade não teve impacto negativo sobre os números da pandemia no departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudade del Este. De acordo com o Ministério da Saúde, os índices permanecem numa média diária de 20 e 50 casos.

Reunião bilateral

No entanto, a preocupação é com Foz do Iguaçu, onde os índices dobram nas últimas semanas, lembram as autoridades sanitárias. O diretor da Décima Região de Saúde de Alto Paraná, Hugo Kunzle, informou que já manteve encontro de trabalho com colegas de Foz do Iguaçu, analisando a situação da pandemia na região.

“Nos encontramos com o pessoal da saúde pública de Foz do Iguaçu, estamos em situações diferentes. Por um lado, em Ciudad del Este os números estão diminuindo progressivamente, consultas, ocupação de leitos, normal e UTI e mortalidade, mas em Foz observa-se que houve aumento de casos positivos durante quatro semanas”, disse.

Por: GDia

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