Bares e restaurantes pedem socorro e combate à onda de arrombamentos

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SindiAbrabar faz apelo público às autoridades e serviços de inteligência das polícias Militar e Civil para coibir os crimes

A onda de arrombamentos a bares e restaurantes não para de fazer vítimas no Paraná. Na manhã deste sábado (16), ladrões disfarçados de carrinheiros, após arrebentar o portão eletrônico que estava com dois cadeados grandes, levaram um freezer e outros pequenos pertences do Crossroads, tradicional bar de Curitiba.

Diante dos prejuízos à categoria, que tenta sobreviver e manter empregos durante a pandemia do Coronavírus, o Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar) emitiu um apelo público por providências e ação preventiva dos serviços de inteligência das policia Civil e Militar.

É preciso desbaratar a onda de arrombamentos e roubos na região do Centro, Juvevê, Alto da Glória, Cristo Rei e outros bairros em Curitiba, capital do Paraná, apela a entidade. “Temos recebido várias denúncias e relatos de roubos nas duas últimas semanas”, afirma o presidente Fábio Aguayo.

Vários restaurantes, bares e anchonetes, entre outros estabelecimentos comerciais estão sofrendo com os prejuízos causados pela pandemia. “Agora estão perdendo o pouco de paz que sobrou com o tsunami de furtos nesta região da Cidade”, afirma a nota.

Crimes sem obstáculos
O pedido de socorro às autoridades de Segurança Pública, destaca Aguayo, devem a facilidade que eles (arrombadores) estão agindo na região e de forma corriqueira. “Inclusive voltando duas vezes aos mesmos locais, o que tem causado revolta e enormes prejuízos em tempo difícil na vida das pessoas”, relata.

O presidente lembra que o SindiAbrabar vem alertando desde o início da Pandemia e que os crimes só aumentaram no período. “Agora, alguém tem que tomar uma providência, os empresários estão nos cobrando e temos que ajudar a resolver e principalmente estancar e solucionar estes casos”.

“É preciso que os marginais saibam que existe poder constituído e ações para coibi-los”, apela. Aguayo pondera que, depois não adianta o poder judiciário soltar estes marginais, com a desculpa da Pandemia, “já que todos estamos no mesmo barco, pessoas de bem e marginais e esse descaso só agrava a sanidade financeira e mental dos empresários”.

A categoria tem tentado sobreviver com todos estes transtornos e caos do dia a dia nos últimos 60 dias de calamidade pública. Aguayo Aguayo conclui lembrando alguns estabelecimentos vítimas recentes de ações de marginais: Paraguassu Grelhados, Mukeka, Jacobina, entre outros.

Fotos: Reprodução/Youtube

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