O índice representa ainda a criação de cerca de 450 mil novas oportunidades de emprego no ano, segundo a Abrasel
Os bares e restaurantes brasileiros devem fechar o ano alcançando a meta de 10% de crescimento, apesar das dificuldades da economia. O Paraná Empresarial destaca que esse índice representa a criação de cerca de 450 mil novas oportunidades de emprego, segundo dados da Abrasel e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrabar).
O empresário Fabio Aguayo, diretor da Confederação Nacional do Turismo, afirma que a área gastronômica está com uma excelente expectativa a partir deste final de ano: “A motivação surgiu com as mudanças que virão em 2020. Já no segundo semestre esperamos ter os resultados do crescimento econômico, que serão somados aos impactos da Reforma da Previdência e a Tributária, que está para sair no próximo ano”.
Fábio Aguayo, que também é vice-presidente da Federação de Turismo do Paraná, fala da necessidade de buscar o cliente: “Temos que atraí-los de alguma forma, e isso só se faz com novas experiências e bom conteúdo, seja gastronômico, lúdico, musical ou instrutivo. As promoções, preços bons e atendimento de qualidade são muito importantes”.
Ele diz que a gastronomia precisa se reinventar para ganhar em competitividade: “Será a tendencia principalmente para estes próximos quatro meses, quando será necessário se adaptar a falta do horário de verão, quando as pessoas saíam mais cedo do trabalho para voltar para casa, movimentando os bares. O fim do horário de verão será mais um desafio para o setor”, afirma o empresário.
Os jogos de futebol também vão ajudar agora no movimento, diz o empresário: “A partir do dia 23 deste mês a final da Copa Libertadores vai mobilizar não só os bares do Rio de Janeiro, dos estados onde o futebol carioca tem presença, e também em Curitiba e em todo o Paraná. E os bares já estão se mobilizando porque a necessidade de adaptação é urgente.
Com a tendência do término da crise econômica, a criatividade, e a experiência do usuário, passam a ser fatores de sobrevivência, principalmente em nosso setor, onde não se pode aumentar os preços. E onde é necessário criar alternativas para atrair novos clientes. Até aqui a grande complexidade desse setor acabou resultando em um índice de mortalidade elevado: 35% dos bares e restaurantes fecham as portas em dois anos, segundo dados da Abrasel” complementa Fabio Aguayo.
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