Não vai A diplomacia internacional, ao que tudo indica, fica de lado mais uma vez. O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e anunciou que o ministro da Cidadania, Osmar Terra, não será mais enviado para a posse de Alberto Fernández na Argentina, na terça (10). A tendência é que o governo brasileiro não tenha representante na cerimônia, conforme informação antecipada pelo jornal argentino “Clarín”.
Deixa quieto Em novembro, Bolsonaro anunciou que o Brasil não enviaria ninguém para a posse. Depois, no entanto, afirmou que Terra representaria o país. Ele já foi prefeito de Santa Rosa (RS), na fronteira com o país, e morou em Buenos Aires na década de 1970.
Mudança De acordo com a imprensa internacional, o que pesou no cancelamento da agenda é a recente visita do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ao novo presidente argentino e parlamentares do país (foto acima). outro fator é que Fernández é amigo pessoal do ex-presidente Lula, a quem até visitou na prisão, em Curitiba.
Em baixa O índice de aprovação do governo Bolsonaro (30%), no primeiro ano de gestão, é o pior que o registrado no mesmo período pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (41%), Lula (42%) e Dilma (59%). Os dados são da pesquisa Datafolha divulgada ontem (8). Apenas Michel Temer e Itamar Franco chegaram ao fim do primeiro ano com aprovação menor.
Em alta Se a aprovação está baixa, a desaprovação segue em alta. Segundo o Datafolha, 36% acham a gestão ruim ou péssima.
Pera lá Cláudio Osti informa que apesar de o STF ter considerado inconstitucional o pagamento de aposentadoria para ex-governadores do Paraná, o cancelamento do benefício não é feito imediatamente.
Trâmite É preciso que o acórdão seja publicado e verificar se haverá recursos. Só depois é que o governo do Paraná poderá cancelar os pagamentos que consomem mais de R$ 4 milhões por ano.
Beneficiados No Paraná, recebem o benefício os ex-governadores Paulo Pimentel, Roberto Requião de Mello e Silva, Jaime Lerner, Orlando Pessuti, Mário Pereira, Beto Richa, Cida Borgheti, João Elizio de Ferraz Campos e Emilio Hoffmann; e três viúvas, Arlete Richa, Madalena Mansur e Rosi Gomes da Silva.
Ronildo Pimentel
Editor