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Cinco candidatos a deputado estadual por Foz revelam queda de patrimônio

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A participação em pleitos eleitorais refletiu negativamente no patrimônio de pelo menos cinco candidatos a deputado estadual por Foz do Iguaçu. Os dados, disponíveis na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelam reduções de 88,7% e até 100% dos bens dos postulantes ao pleito. O município tem quatro candidatos aos cargos com mais de R$ 1 milhão em patrimônio. Outros seis dizem não ter pertences.

Este ano, Foz do Iguaçu tem 18 candidatos às 54 cadeiras de deputado estadual. Apenas cinco estão participando pela primeira vez de uma campanha político eleitoral. Os demais já participaram de dois ou mais pleitos. Além de representantes na Assembleia, os eleitores irão às urnas em 2 de outubro para definir deputado federal, senador, governador e presidente da República.

O empresário Ranieri Marchioro (PTB), o vereador Ademilson Galhardo (Republicanos), o ex-vereador Celino Fertrin (Podemos), Elisângela Bassanes (PSC) e o servidor público municipal Ricardo Albuquerque (Patriota), viram seus patrimônios minguarem entre uma eleição e outra. A afirmação tem como base os dados informados pelos candidatos ao sistema do TSE. As informações sã ode GDia

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Nas eleições de 2020 Ranieri concorreu a sucessão municipal. No pleito, declarou patrimônio avaliado em mais de R$ 9,463 milhões entre bens, veículos, recursos em banco e outros. Neste ano, ele informou ao TSE, pouco mais de R$ 1.065 milhão, queda de mais de 88,7%. O limite de gastos legal do candidato para o novo pleito é de R$ 1,270 milhão.

Em 2020, quando se elegeu pela primeira vez para a Câmara Municipal, Galhardo declarou possuir R$ 200 mil em patrimônio. Este ano, o candidato a deputado estadual não cadastrou nenhum bem. Em 2020, quando tentou a reeleição como vereador, Feltrin declarou R$ 7 mil. Este ano, o político não tem nenhum bem cadastrado.

Elisângela Bassanes informou, em 2020, ter R$ 40 mil em patrimônio. Este ano, disse não ter nenhum patrimônio. Assim como Galhardo e Fertrin, Elisângela teve uma redução de 100% dos seus bens. Já Ricardo Albuquerque, que na eleição passada participou como candidato a vice-prefeito tendo R$ 957 mil em patrimônio, neste ano informou ter R$ 731 mil, queda de mais de 23,6%.

Um milhão

Além de Ranieri, outros três candidatos a deputado estadual declararam patrimônios acima de R$ 1 milhão: o Policial Fontana Romar (PP), mais de R$ 1,952 milhão e o empresário Matheus Vermelho (PP), com R$ 1,385 milhão. Ambos irão às urnas pela primeira vez. O ex-vereador Edson Narizão (PSC), declarou mais de R$ 1,349 milhão. Em 2020, disse ter R$ 150 mil em patrimônio.

Os demais postulantes a deputado estadual declararam ter patrimônios avaliados em menos de R$ 1 milhão. A advogada Carla Rosane (PSC) informou mais de R$ 196,3 mil, a servidora pública municipal Rosa Maria (MDB) R$ 571,1 mil, a policial militar Scheila Melo (PSD) informou R$ 471 mil, a diretora de empresas Alzira Cecchin (Podemos) tem R$ 403 mil e Sidnei Prestes (Republicanos) R$ 300 mil.

O deputado Soldado Fruet (Pros) informou R$ 720 mil em patrimônio, no pleito de 2018, quando se elegeu pela primeira vez, ele tinha R$ 214 mil. O Delegado Francisco Sampaio (União Brasil), quando concorreu a vice-prefeito em 2020 informou ter patrimônio de R$ 761 mil. Neste ano, o político informou R$ 887 mil em patrimônio. Os candidatos Adriana de Alencar (PDT), Elisângela Bassanes (PSC), Luciano Lima (PSC) e Luiz do PT (PT), declararam não possuir nenhum patrimônio.

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