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Com preços baixos, brasileiros e paraguaios “zeram” picanha em Puerto Iguazú

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Moradores e turistas da região aproveitam a cotação do Peso Argentino para adiantar os preparativos do Réveillon

A cotação mais em conta do Peso tem movimentado o comércio de Puerto Iguazú, município argentino da Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Muitas “carnicerias” locais relataram e relatam a todo momento para os clientes, a falta de alguns cortes de carne, especialmente os mais nobres como a picanha.

A “zerada” no estoque é reflexo da grande procura de moradores e turistas que utilizam tanto a Ponte Internacional Tancredo Neves em Foz do Iguaçu, quanto o serviço de balsa que liga o lado paraguaio de Presidente Franco ao antigo Porto Meira, em Puerto Iguazú.

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Pela variação cambial, levando em conta a moeda brasileira, é possível comprar picanha ou bife de ancho com uma redução próxima de 50%, no comparativo com os preços praticados nos mercados do Brasil e Paraguai. A longa espera nas filas para entrar no país não tem importunado muito os “compradores”, que passam horas dentro dos veículos.

Com as festas de fim de ano, a procura por estas carnes, conhecidas como “Rainhas do Churrasco”, simplesmente disparou, deixando as “carnicerias” sem estoque. Nesta sexta-feira (30) a resposta era uma só nos açougues: a picanha sumiu.

A procura pela picanha repete outro fenômeno recente nas relações comerciais entre os três países. Com a alta dos combustíveis no Brasil e Paraguai, moradores da região lotaram os postos de Puerto Iguazú, que precisou baixar normas e horários específicos para abastecimento de veículos estrangeiros, segurando o produto para os moradores locais.

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