As duas principais entidades que reúnem bares e restaurantes em Curitiba estão em lados opostos na crise gerada pelo Coronavírus, informa Marc Souosa, na RIC Mais.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel) pediu ao governo do Paraná o fechamento total dos estabelecimento do setor por 15 dias.
Já a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturna (Abrabar) defende que os restaurantes possam funcionar parcialmente e os deliverys de forma normal, desde que atendem as demandas as recomendações gerais de Prevenção.
As duas entidades enxergam o problema de modo diferente. A Abrasel defende que é importante fechar tudo, garantir a saúde de clientes e funcionários e depois recuperar-se.
O presidente da associação, Nelson Goulart, diz que “a responsabilidade da decisão não pode ser nossa (dos comerciantes), tem que ser do governo do Estado, se não fica uma coisa contraditória, pede-se para as pessoas ficarem em casa, mas se deixa-se os salões dos restaurantes abertos.”
Já o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, diz “que atividade empresarial pode sofrer consequências terríveis, danosas e irreparáveis com medidas radicais” e que é possível seguir atendendo ao público de forma reduzida.
A entidade se apoia nas recentes declarações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que disse no twitter que “alguns decretos estaduais devem ser revistos com urgência”, dando como exemplo os caminhoneiros, que precisam de serviços de suporte abertos na estrada, como restaurantes.
Por enquanto, ganhou a Abrabar. O governador Ratinho Júnior decretou que o comércio pode ficar de portas abertas, desde que atendam às recomendações da vigilância sanitária para evitar a disseminação do Coronavírus.
AQUI o pedido da Abrasel
AQUI o pedido da Abrabar