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Convidados ressaltam políticas de promoção da leitura e literatura na Feira do Livro de Foz

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Foto: Christian Rizzi

Abertura do evento, no Clube Gresfi, contou com a presença de autoridades, escritores e a comunidade local; Programação segue até o dia 26 de outubro

A abertura da 18ª edição da Feira Internacional do Livro, no Clube Gresfi, na noite desta quinta-feira (19) contou com a participação de autoridades e organização do evento e foi marcada com a abertura da exposição “Tesouros da caligrafia árabe”, organizada pela Embaixada dos Emirados Unidos no Brasil.

Durante a solenidade de abertura, os convidados ressaltaram a importância de políticas públicas voltadas à leitura e a literatura e a preservação do patrimônio.

O secretário de Transparência e Governança Nilton Bobato, que representou o prefeito Chico Brasileiro no ato, classificou a iniciativa como necessária para a formação de identidade de uma comunidade. “Para formar uma comunidade literária é necessário muita insistência e esforço e estamos fazendo isso, continuamente, porque uma cidade que aposta em livros promove uma cidadania mais humana, generosa e fraterna”, expressou.

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O presidente da Fundação Cultural Juca Rodrigues, relacionou a temática deste ano “Memória e Literatura”, aos esforços realizados na aplicação de políticas de memória e patrimônio no município. “É louvável estarmos neste espaço (Clube Gresfi) que abrigou nosso primeiro aeroporto e hoje abriga um dos mais importantes eventos do sul do país ligados à literatura”.

Para Fiorinda Pesato, superintendente de Responsabilidade Social da Itaipu Binacional, eventos como a feira, reforçam o papel do livro e da literatura no cotidiano tomado pela tecnologia. A opinião também foi compartilhada pelo escritor e tradutor Mamede Jarouche, convidado para a palestra de abertura da feira.

Especial

A noite contou com a participação de convidados especiais, entre eles o embaixador dos Emirados Árabes Unidos do Brasil, Saleh Alsuwaidi, responsável pela vinda da exposição “Tesouros da Caligrafia Árabe” e o escritor e tradutor Mamede Jarouche.

“Foz é uma cidade de muitas culturas, e que valoriza e preza pela diversidade social e cultural. Temos apreço pelo setor cultural e acreditamos que seja promissor, e que possa avançar muito mais por meio de atividade e intercâmbio”, disse Alsuwaidi.

O palestrante da noite foi o escritor e tradutor Mamede Jarouche, que tem como objeto de trabalho e estudo a literatura árabe. “Uma Feira como esta, mexe com as pessoas e traz a promoção do livro. Estamos passando por uma época de transformação e ainda assim o livro impresso tem seu lugar”.

Exposição

Logo após o bate-papo com o escritor, a exposição Tesouros da Caligrafia Árabe foi aberta e atraiu a atenção de muitos visitantes. “É muito importante perceber como está colocada a letra escrita, a diferença da oralidade e o que está escrito. Que não é apenas um símbolo, e uma resposta, mas um contexto onde está submersa. É interessante perceber também como outras culturas vão percebendo a escrita, e isso vira uma manifestação artística que se expande”, comentou o diretor de teatro José Castillo.

A diretora de cultura da Fundação Cultura Thaísa Praxedes, disse que a Feira do Livro é um evento de diversidade. “Nesta edição, em parceria com a Diretoria de Assuntos Internacionais, recebemos da embaixada dos Emirados Árabes Unidos a exposição Tesouros da Caligrafia Árabe, que é a palavra escrita e também uma forte expressão artística. Tem total relação com nosso território e as comunidades Árabes que aqui habitam e materializa um pouco dessa diversidade existente”, comentou.

A mostra traz diversas grafias com curiosidades, versículos do Alcorão, poemas e provérbios, produzidos por diferentes artistas. A visitação é aberta ao público até 26 de outubro e acompanha os horários da feira diariamente das 9h às 21h.

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