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Em carta, MDB faz prestação de contas e busca motivar os filiados do Paraná

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Em documento dirigido a lideranças, filiados e simpatizantes do MDB, o presidente interino do partido, deputado estadual Antonio Anibelli Neto, faz um histórico recente e mostra como o partido reagiu e sobreviveu as multas e processos de gestões anteriores.

Anibelli Neto lembra a decisão que o partido teve que tomar na gestão de João Arruda, com a venda do prédio da sede para pagar multas e indenizações de processos.

Recorda ainda que o partido acabou de honrar uma dívida por condenação em uma ação de 2007 movida pelo jornal Gazeta do Povo, e cujo processo levou praticamente 15 anos.

Abaixo a íntegra do documento:

“Aos emedebistas do Paraná, uma carta de encorajamento

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) do Paraná venceu desafios enormes, desde janeiro de 2019. Foram mudanças que mexeram com a estrutura, deixando-o pronto para o que está adiante de nós, para o futuro. As últimas eleições dão prova de que continuamos oxigenados, vivos em todo o estado.

Tivemos candidaturas recentes em cidades importantes. Em Foz do Iguaçu, a vereadora mais votada da história é emedebista. Elegemos para o legislativo em Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava, Maringá, dentre outras cidades e, é claro, na capital. Em algumas localidades, o partido não fazia vereadores há mais de dez anos.

Mais de um terço das candidaturas foi protagonizado por mulheres. E são 405 vereadores eleitos no estado. Isso demonstra a penetração do partido, a força renovada.

Para conversar com os diretórios municipais, o MDB acelerou o processo de transformação digital. Foram realizadas 142 reuniões remotas somente em 2020. Se por um lado a pandemia freou os encontros presenciais, por outro ela nos fez conversar por mais tempo e em grandes escalas.

Assumimos em 2019 com a necessidade de negociar e resolver dívidas acumuladas, dentre multas e processos em que fomos obrigados a indenizar por dano moral. Fomos obrigados a vender a sede histórica, para saldar mais de R$ 2,5 milhões em condenações eleitorais. Esse tipo de obrigação não pode ser paga com fundo partidário. Agora, funcionamos em um novo lugar, ainda que com restrições de espaço.

O partido foi condenado em uma ação de 2007 movida pelo jornal Gazeta do Povo, e cujo processo levou praticamente 15 anos. Negociamos e terminamos de pagar agora em dezembro. Reduzimos de 11 funcionários para um.

Temos mantido a humildade e a perseverança como carros-chefes. Por essa razão, avançamos e crescemos. Somos incansáveis em conversar com a base, em perguntar para cada pessoa qual o melhor caminho para o MDB.

Hoje, ouvimos desde vice-prefeitos até vereadores de primeira viagem. O que não precisamos é um salvador, uma vez que estamos colocando em prática o que entendemos por democracia, por ampla participação.

O Movimento é maior que seus participantes, ao mesmo tempo que é formado por cada pessoa da base. É preciso trabalhar pelo surgimento de lideranças do futuro que fiquem no partido e, por terem amor à causa emedebista, queiram permanecer e construir uma história honrada.

Anibelli Neto
Presidente Interino do MDB Paraná”

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